No GP da Grã-Bretanha de 1977 aparecia na Formula 1 e pela primeira vez um carro de motor turbo, o Renault RS01. Esta é a miniatura do Renault RS01 guiado pelo francês Jean-Pierre Jabouille nesse GP.
A Renault já tinha decidido entrar para a Formula 1 há alguns anos mas só em finais de 1976 anunciou os seus planos. A Renault, que já era bem sucedida no Campeonato da Europa de Sport 2 litros com um motor V6 turbo, aproveitou uma lacuna no Regulamento Técnico da Formula 1 que impedia o uso de turbos em motores a gasolina, apenas se referindo a motores comprimidos, não definia se eram comprimidos por compressores atmosféricos ou por turbos. E assim deu-se início à Era Turbo na Formula 1, que só iria terminar em 1988. Diz-se que na época nenhum outro construtor deu muita importância a este facto, até houve alguns comentários menos abonatórios sobre a falta de fiabilidade do carro francês.
Associada à Renault, nesta nova aventura na Formula 1, estavam também a petrolífera Elf e a Michelin, que também inovava com a tecnologia dos pneus radiais.
Contudo o início da Renault na Formula 1 foi difícil quer pela falta de fiabilidade dos motores quer pela inexperiência da equipa na Formula 1.
Para os dois últimos GP da temporada e para substituir Niki Lauda, Enzo Ferrari contratou o canadense Gilles Villeneuve, que o tinha impressionado na sua estreia.
No GP do Canadá, a vitória foi para Scheckter (Wolf) e no GP do Japão venceu James Hunt (McLaren). O campeonato terminava com Lauda em primeiro com 72 pontos e Scheckter em segundo lugar com 55 pontos. A Ferrari venceu o campeonato de construtores pela terceira vez consecutiva, com 95 pontos.
O piloto do Renault RS01 em 1977 foi: Jean-Pierre Jabouille.
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