A Temporada de Fórmula 1 de 1994 foi a 45ª realizada pela FIA. Teve como campeão o alemão Michael Schumacher, da equipe Benetton, sendo vice-campeão o britânico Damon Hill, da Williams.
A temporada foi marcada pelas mortes de Roland Ratzenberger e do tricampeão Ayrton Senna no GP de San Marino. Ocorreram mais acidentes graves (como os de Rubens Barrichello, também em San Marino, Karl Wendlinger em Monte Carlo, Pedro Lamy em Silverstone e Andrea Montermini na Catalunha) e incapacitantes para o resto da época, mas sem consequências fatais.
O Brasil chorou na temporada 1994 de Fórmula 1. E não foi apenas pelo fim dos duelos Prost-Senna, já que o francês havia abandonado as pistas definitivamente.
O país e o mundo choraram porque no dia 1º de maio – no GP de San Marino – haviam perdido um dos pilotos mais arrojados e carismáticos da F1. Nesse dia o mundo parou para lamentar a morte de Ayrton Senna da Silva.
Em um fim de semana triste no qual o piloto austríaco Roland Ratzenberger também morreu durante os treinos de classificação.
Em um ano marcado pelo nascimento de um ídolo – o novo campeão mundial Michael Schumacher – e a morte de um tricampeão que ficará para sempre na memória de todos os amantes da Fórmula 1.
A temporada foi marcada pelas mortes de Roland Ratzenberger e do tricampeão Ayrton Senna no GP de San Marino. Ocorreram mais acidentes graves (como os de Rubens Barrichello, também em San Marino, Karl Wendlinger em Monte Carlo, Pedro Lamy em Silverstone e Andrea Montermini na Catalunha) e incapacitantes para o resto da época, mas sem consequências fatais.
O Brasil chorou na temporada 1994 de Fórmula 1. E não foi apenas pelo fim dos duelos Prost-Senna, já que o francês havia abandonado as pistas definitivamente.
O país e o mundo choraram porque no dia 1º de maio – no GP de San Marino – haviam perdido um dos pilotos mais arrojados e carismáticos da F1. Nesse dia o mundo parou para lamentar a morte de Ayrton Senna da Silva.
Em um fim de semana triste no qual o piloto austríaco Roland Ratzenberger também morreu durante os treinos de classificação.
Em um ano marcado pelo nascimento de um ídolo – o novo campeão mundial Michael Schumacher – e a morte de um tricampeão que ficará para sempre na memória de todos os amantes da Fórmula 1.
A Formula 1 viveu em 1994 um dos seus piores momentos da sua história mais recente. Esse ano ficou marcado pelas mortes de dois pilotos, por desclassificações e suspensões, pelos acidentes e suspeições. Foi um campeonato que provavelmente os responsáveis da Formula 1 devem ter respirado de alívio quando terminou mas ainda assim com um acidente polémico que envolveu os dois candidatos ao título.
Ainda antes de terminar o campeonato de 1993 Alain Prost (francês) anunciou que se retiraria no fim do ano, deixando um lugar vago na Williams. Prost sagrou-se campeão e retirou-se da Formula 1. Ayrton Senna (brasileiro) procurando sempre o melhor carro da Formula 1 ocupou a vaga na Williams substituindo Prost.
Ao fim de quase 10 anos Senna não tinha, em 1994, um rival assumido e era o último do grupo dos 4, que dominaram a Formula 1 desde 1985, ainda em atividade: Nelson Piquet (brasileiro) saiu em 1991, Nigel Mansell (inglês) saiu em 1992 e Prost saiu em 1993 após conquistar o seu quarto título. No entanto havia um jovem piloto alemão que prometia ser um sério candidato ao título: Michael Schumacher. Ironicamente ou não, e salvaguardadas as devidas semelhanças, a situação de Senna, o melhor piloto da época, e a de Schumacher o jovem piloto que pretende destronar o piloto reinante faz-me lembrar a situação, uns anos antes, em que Senna era o piloto que pretendia destronar Alain Prost da posição do melhor da Formula 1. Ciclos da vida na Formula 1…
O campeonato teve início no GP do Brasil com Senna a fazer a pole-position e a dominar até que um pião lhe ditou o abandono. Schumacher no Benetton-Ford venceu a prova.
No GP do Pacífico Senna volta a ser o pole-position mas é infeliz porque desiste no início devido a um toque de Mika Hakkinen (finlandês). Schumacher volta a vencer.
O fim-de-semana do GP de Imola marcou terrivelmente a Formula 1. Nos treinos de sexta-feira morreu o austríaco Roland Ratzenberger quando o Simtek se despistou violentamente devido à quebra do aileron dianteiro. Após 7 anos voltava a morrer um piloto da Formula 1. Elio de Angelis (italiano), em 1986, tinha sido o último piloto a morrer.
Ainda nos treinos Rubens Barrichelo (brasileiro) sofreu um violento acidente do qual saiu milagrosamente ileso embora isso o tivesse impedido de participar no GP.
No início da prova o piloto português Pedro Lamy (Lotus) embate no Benetton de J.J. Letho (finlandês), sem gravidade para os pilotos. Os destroços do acidente feriram algumas pessoas. Devido ao acidente o pace-car entra em pista, permanecendo algumas voltas até que a pista fosse limpa. Ayrton Senna, que tinha efetuado novamente a pole-position, era o líder quando a corrida recomeçou após o regresso do pace-car às boxes. Foi na liderança da corrida que Ayrton Senna se despistou na rápida curva de Tamburello embatendo com violência no muro. Senna foi prontamente assistido mas viria a falecer. Schumacher vence novamente, pela terceira vez consecutiva.
No Gp seguinte, no Monaco, Karl Wendlinger (austríaco) sofreu um grave acidente nos treinos que o deixou em coma durante dias. Felizmente o piloto austríaco recuperou mas na minha opinião a sua carreira ficou marcada por este acidente.
Após mais este acidente houve algumas medidas que foram tomadas por parte da FIA em nome da segurança mas que foram muito discutidas pelas equipes que duvidavam da sua validade prática.
O vencedor do GP do Mónaco foi o mesmo dos anteriores GP’s, Michael Schumacher.
Antes do GP de Espanha, Pedro Lamy ficou ferido com gravidade quando testava em Silverstone. Lamy teve múltiplas fraturas nas pernas em consequência de um despiste quando testava as novas alterações técnicas. Lamy só voltaria à Formula 1 no ano seguinte.
O GP da Espanha realizou-se com outra polémica que envolveu a Benetton e a FIA. Flávio Briatore, chefe da Benetton, escreveu uma carta à FIA demonstrando o desagrado pelas medidas técnicas impostas e a falta de tempo para as testar.
Na Williams David Coulthard (escocês) ocupou o segundo carro passando Damon Hill (inglês) a ser o primeiro piloto da equipe. Hill venceu a prova espanhola e Schumacher ficou em segundo lugar. Mas nos dois GP’s seguintes, Canadá e França, o alemão voltaria a vencer enquanto Hill fica em segundo lugar nas duas provas. Nigel Mansell apareceu na Williams no lugar de Coulthard mas não conseguiu terminar a corrida.
No GP da Grã-Bretanha Schumacher ultrapassou Hill, que era o pole-position, na volta de aquecimento, por isso Schumacher foi penalizado com um “stop-and-go” de 5 segundos. Essa penalização foi ignorada durante bastante tempo ao longo da corrida até que por fim acabou por ser cumprida. Schumacher ainda termina no segundo lugar atrás de Hill mas mais tarde foi desclassificado e condenado com uma suspensão de dois GP’s.
No GP da Alemanha a vitória foi para o Ferrari de Gerhard Berger (austríaco); Schumacher não terminou a prova e Hill não aproveitou para se aproximar do alemão no campeonato. Hill foi apenas 8º classificado!
No GP da Hungria Michael Schumacher voltou a vencer com Hill em segundo lugar.
Michael Schumacher efetua uma excelente corrida na Bélgica mas é desclassificado por causa de uma verificação técnica que dá conta do desgaste irregular do patim de madeira instalado no fundo do carro. Hill acaba por ficar com a vitória e vai para as duas provas seguintes, Itália e Portugal, sem a oposição de Schumacher que terá de cumprir a suspensão. A Williams e Damon Hill aproveitam da melhor maneira a ausência do alemão ao vencer as duas corridas reduzindo a diferença para apenas um ponto quando faltavam 3 GP’s para o fim do campeonato. Nestas 3 corridas que faltavam Nigel Mansell voltou a ocupar o lugar de Coulthard na Williams.
As duas corridas seguintes não resolveram a questão e deixaram tudo na mesma: no GP da Europa vence Schumacher e Hill é o segundo, no GP do Japão inverteram-se as posições, Hill é o primeiro e Schumacher é o segundo. E assim se chegou ao último GP do ano: Schumacher na frente com mais um ponto que Hill.
O GP da Austrália tinha como aliciante a discussão do título mas tudo ficou resolvido num acidente entre Schumacher e Hill. O piloto da Benetton comete um erro e tem um ligeiro despiste indo bater no muro danificando o seu carro. Hill que seguia atrás de Schumacher tenta ultrapassa-lo mas o alemão ao regressar à pista bate intencionalmente em Hill no momento em que este o passava e foram ambos obrigados a abandonar. Para a história ficou a vitória de Nigel Mansell, a última da sua carreira.
A questão do título ficou resolvida a favor de Schumacher duma maneira pouco desportiva. Assim terminava um campeonato que não deixou saudades para ninguém, com Schumacher e a Williams a vencerem os respectivos campeonatos.
Sistema de pontuação:
- 1º lugar – 10 pontos
- 2º lugar – 6 pontos
- 3º lugar – 4 pontos
- 4º lugar – 3 pontos
- 5º lugar – 2 pontos
- 6º lugar – 1 ponto
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