A coluna post do leitor de hoje, vem falar sobre os últimos campeões da F1, ela foi enviada por Carlos Alberto de Albuquerque.
Em 61 campeonatos disputados no Mundial de Fórmula-1, tivemos 32 campeões, de 15 países. A Inglaterra lidera o ranking, com 9 campeões, mas foi o país que teve mais pilotos para chegar a esse número (8 diferentes). O Brasil e a Alemanha estão em segundo, com 8 títulos, 3 brasileiros (Emerson, Piquet e Senna) e 2 alemães (Schumacher e Vettel). A Argentina está em quarto, com 5 campeonatos, de um só piloto, o Fangio.
Dos 61 campeonatos, 39 foram vencidos por pilotos europeus e 22 de outros continentes. Aí é que eu quero chegar. O último campeão fora da Europa foi o Jacques Villeneuve, canadense, em 1997. Por tanto, há 13 anos o campeão é um europeu. Alguém consegue enxergar um fio de esperança que um dia o título volte a ser de um piloto não europeu? Será que está contando cada vez mais o poder da grana, vinda sempre de pilotos do Velho Continente? Além do indiscutível maior talento do Alonso, alguém é tão ingênuo para acreditar que o caminhão de dinheiro levado para a Ferrari através do banco espanhol não conta para pesar a balança para o lado do bicampeão?
Ou será que, só para ficar com os pilotos da América do Sul, Fangio, Emerson, Piquet e Senna foram fenômenos, a exemplo do que foi o Guga para o tênis do Brasil? Que eles foram fenomenais, ninguém discute. Mas o problema é que fenômenos desse tipo tendem a não mais voltar.
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