A Temporada de Fórmula 1 de 1976 foi a 27ª realizada pela FIA. Teve como campeão o britânico James Hunt da McLaren, sendo vice-campeão o austríaco Niki Lauda da Ferrari.
A temporada 1976 de Fórmula 1 contou com a emocionante disputa entre Ferrari e McLaren e ainda com a Tyrrell correndo por fora.
Se a McLaren levou a melhor no mundial de pilotos graças ao britânico James Hunt, a consistência dos pilotos ferraristas Niki Lauda e Clay Regazzoni fez com que a escuderia de Maranello vencesse o campeonato de construtores.
Embora até mesmo a disputa de pilotos tenha quase ficado com a equipe italiana, pois Lauda terminou o campeonato um ponto atrás do piloto inglês.
Enquanto no Brasil surgia a decepção com Emerson Fittipaldi. O piloto deixou a McLaren no auge de sua carreira para se aventurar a criar a própria escuderia de Fórmula 1, a Fittipaldi Automotive.
O sonho ousado custou ao piloto brasileiro o fim da briga pelos títulos e ele terminou o campeonato apenas na 17ª posição com modestos três pontos ganhos.
O campeonato de 1976 foi o mais longo até então, com 16 provas. Foi um campeonato, com dois períodos distintos, bastante disputado até às últimas voltas do último GP. No primeiro período dominou a Ferrari, depois a McLaren recuperou na segunda fase do mundial. Foi um campeonato controverso, com desclassificações, protestos e recursos, com um grave acidente que eventualmente terá decidido o mundial. A Ferrari e a McLaren continuaram a evoluir os seus carros do ano anterior. Na Ferrari, a equipe de pilotos era a mesma, na McLaren surgia o inglês James Hunt (ex-Hesketh) no lugar do brasileiro Emerson Fittipaldi. Na minha opinião, Fittipaldi cometeu o erro da sua carreira ao deixar a McLaren para se juntar ao seu irmão, Wilson Fittipaldi, na Copersucar (equipe completamente brasileira).
A temporada 1976 de Fórmula 1 contou com a emocionante disputa entre Ferrari e McLaren e ainda com a Tyrrell correndo por fora.
Se a McLaren levou a melhor no mundial de pilotos graças ao britânico James Hunt, a consistência dos pilotos ferraristas Niki Lauda e Clay Regazzoni fez com que a escuderia de Maranello vencesse o campeonato de construtores.
Embora até mesmo a disputa de pilotos tenha quase ficado com a equipe italiana, pois Lauda terminou o campeonato um ponto atrás do piloto inglês.
Enquanto no Brasil surgia a decepção com Emerson Fittipaldi. O piloto deixou a McLaren no auge de sua carreira para se aventurar a criar a própria escuderia de Fórmula 1, a Fittipaldi Automotive.
O sonho ousado custou ao piloto brasileiro o fim da briga pelos títulos e ele terminou o campeonato apenas na 17ª posição com modestos três pontos ganhos.
O campeonato de 1976 foi o mais longo até então, com 16 provas. Foi um campeonato, com dois períodos distintos, bastante disputado até às últimas voltas do último GP. No primeiro período dominou a Ferrari, depois a McLaren recuperou na segunda fase do mundial. Foi um campeonato controverso, com desclassificações, protestos e recursos, com um grave acidente que eventualmente terá decidido o mundial. A Ferrari e a McLaren continuaram a evoluir os seus carros do ano anterior. Na Ferrari, a equipe de pilotos era a mesma, na McLaren surgia o inglês James Hunt (ex-Hesketh) no lugar do brasileiro Emerson Fittipaldi. Na minha opinião, Fittipaldi cometeu o erro da sua carreira ao deixar a McLaren para se juntar ao seu irmão, Wilson Fittipaldi, na Copersucar (equipe completamente brasileira).
O campeonato começou como tinha acabado o anterior, com uma vitória do austríaco Niki Lauda (Ferrari) no GP do Brasil. Na Africa do Sul, nada de novo e nova vitória de Lauda, com Hunt (McLaren) em segundo lugar. Como não há duas sem três, no GP dos EUA, a Ferrari mantêm a senda vitoriosa e desta vez foi o suíço Clay Regazzoni a vencer, Lauda ficou em segundo lugar. Em Maio, no GP da Espanha dá-se a controvérsia, Hunt vence a prova mas o seu McLaren é dado como irregular e é desclassificado... posteriormente e após recurso a sua desclassificação é revogada e confirmada a vitória do inglês da McLaren, apesar dessa confirmação só ter chegado em Julho. Niki Lauda, que estreou o Ferrari 312T2, repetiu o segundo lugar que tinha alcançado nos EUA.
Após quatro corridas, o campeonato de pilotos era liderado por Niki Lauda com 30 pontos seguido de James Hunt com 15 pontos. Na época, não era esta a classificação porque ainda não estava confirmada a anulação da desclassificação de Hunt em Espanha, assim Hunt tinha apenas 6 pontos e Lauda 33 pontos. A Ferrari liderava com 33 pontos seguida da McLaren com 18 pontos.
No GP da Bélgica, a Ferrari consegue a segunda “dobradinha” do ano, Lauda vence a prova e Regazzoni é segundo. James Hunt (McLaren) não pontua. No GP do Mónaco, Niki Lauda volta a vencer com o Ferrari 312T, a Tyrrell consegue um excelente resultado, com o P34, ao colocar os seus dois pilotos no pódio, Jody Scheckter (sul-africano) e Patrick Depailler (francês), nos segundo e terceiro lugares, respectivamente.
No GP da Suécia, Jody Scheckter e o Tyrrell P34 vencem a prova, beneficiando do abandono do norte-americano Mário Andretti em Lotus, quando liderava confortavelmente. Pela primeira vez na Formula 1 um carro de seis rodas vence um GP. Para completar o êxito do P34, o outro piloto da Tyrrell, Patrick Depailler, fica em segundo lugar. Niki Lauda (Ferrari) ficou em terceiro lugar e James Hunt (McLaren) foi quinto classificado. No GP da França, Niki Lauda ao abandonar interrompeu uma série de 21 GP’s seguidos sem uma única falha mecânica. A vitória foi para Hunt (McLaren) e Depailler (Tyrrell) consegue repetir o segundo lugar do GP anterior. Estavam decorridos oito provas, metade do campeonato, o líder era Niki Lauda com 52 pontos seguido de Patrick Depailler e James Hunt com 26 pontos. A Ferrari era primeira com 55 pontos e a Tyrrell estava em segundo lugar com 37 pontos.
No GP da Grã-Bretanha houve novamente controvérsia. Na largada para o GP os dois pilotos da Ferrari envolveram-se num toque e gerou-se a confusão quando James Hunt (McLaren) embateu no Ferrari de Regazzoni fazendo com que a prova fosse interrompida. Na nova partida James Hunt voltou a participar quando os regulamentos diziam que não o poderia ter feito. Os diretores da corrida, possivelmente pressionados pelo público em favor de Hunt, deixaram que este participasse na prova. No reinício, Lauda liderou as primeiras voltas com Hunt atrás. Posteriormente Hunt conseguiu ultrapassar Lauda e venceu o GP da Grã-Bretanha. Lauda ficou em segundo lugar. Semanas mais tarde, Hunt viria a ser desclassificado porque efetivamente não poderia ter largado no reinício da prova inglesa e a vitória foi atribuída a Niki Lauda.
No GP da Alemanha, no circuito de Nurburgring, Lauda (Ferrari) sofreu um grave acidente na segunda volta que o afastaria da competição durante algum tempo. Devido a esse acidente, o campeonato voltaria a ter mais interesse uma vez que permitiu a Hunt recuperar os muitos pontos de atraso que tinha em relação a Lauda. Muito possivelmente, este acidente decidiu o campeonato de 1976. Antes da prova alemã Lauda era líder do campeonato com 61 pontos, a seguir vinha Scheckter com 30 pontos e Hunt tinha apenas 26 pontos. No entanto James Hunt (McLaren) vence na Alemanha e recupera 9 pontos em relação a Lauda. No GP da Áustria, John Watson (irlandês) estreia-se a vencer na Formula 1 assim como também a sua equipe, Penske. Aliás essa foi a única vitória na Formula 1 da equipe americana. James Hunt (McLaren) apenas consegue o quarto lugar. No GP da Holanda, James Hunt (McLaren) volta a vencer e a recuperar mais 9 pontos em relação a Lauda. Clay Regazzoni (Ferrari) fica em segundo lugar. Talvez devido ao fato de não ter conseguido vencer Hunt e assim ajudar Lauda no campeonato, Regazzoni terá ficado com a saída da Ferrari marcada para o final da temporada. A Ferrari, também devido ao acidente de Lauda, já andava à procura de outro piloto: o argentino Carlos Reutemann. O campeonato continuava a ser liderado por Lauda com 61 pontos mas Hunt já tinha recuperado significativamente, tinha agora 47 pontos.
No GP de Itália, o austríaco Niki Lauda regressa às pistas, sensivelmente um mês e meio após o seu acidente, sendo ainda visíveis as marcas das graves queimaduras que sofreu no rosto. A sua recuperação foi fantástica, esteve em coma vários dias e chegou a receber a extrema-unção, agora apresentava-se, embora assumindo o receio, na grelha de partida para o GP de Itália. A vitória da prova foi para Ronnie Peterson (sueco) com um March. Foi a terceira e última vitória da March na Formula 1. O suíço Clay Reggazoni (Ferrari) foi segundo classificado e Niki Lauda conseguiu um quarto lugar, aumentado a diferença para James Hunt (inglês).
No GP seguinte, no Canadá, Lauda não pontua e James Hunt (McLaren) vence a prova sendo o francês Patrick Depailler (Tyrrell) o segundo classificado. No GP dos EUA, James Hunt (McLaren) vence novamente e Niki Lauda é apenas terceiro classificado. À entrada para o último GP do ano, no Japão, Lauda tem apenas 3 pontos a mais que Hunt.
O GP do Japão foi dramático e caótico devido à imensa chuva que houve desde o início da prova e que fez com que Niki Lauda, que ainda sofria as consequências do acidente e das cirurgias plásticas que vinha fazendo, optasse pelo abandono, alegando dificuldades de visão e referindo que “a minha vida vale mais que um título”. Houve muita gente que não compreendeu a sua decisão e julgou o seu ato de cobarde pelo fato de renunciar ao título ali tão perto. A verdade é que houve mais pilotos, que devido ao temporal e ao risco que envolvia participar nessas condições, resolveram também abandonar a prova, um desses pilotos foi o brasileiro bicampeão mundial Emerson Fittipaldi. Com Lauda fora de prova, bastava a James Hunt conseguir um terceiro lugar para conquistar o título. No entanto Hunt liderou a prova quase na sua totalidade, até que a poucas voltas do fim teve um furo e foi obrigado a ir às boxes caindo para o quinto lugar, faltavam cinco voltas para o fim do GP. Mas conseguiu recuperar até ao terceiro lugar conquistando assim o título de campeão mundial de pilotos por um ponto apenas. A vitória foi para o norte-americano de origem italiana Mário Andretti em Lotus.
O campeonato terminou com Hunt em primeiro lugar (69 pontos e seis vitórias) e Lauda em segundo lugar (68 pontos e cinco vitórias). O título de construtores foi para a Ferrari (83 pontos e seis vitórias), a McLaren ficou em segundo lugar (74 pontos e seis vitórias) e a Tyrrell foi terceira (71 pontos e uma vitória).
Sistema de pontuação:
- 1º lugar – 9 pontos
- 2º lugar – 6 pontos
- 3º lugar – 4 pontos
- 4º lugar – 3 pontos
- 5º lugar – 2 pontos
- 6º lugar – 1 ponto
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