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Wednesday, November 16, 2011

O fim do inchaço

Caros Amigos do Gpexpert,

Passamos, neste último fim de semana, pela penúltima etapa da temporada 2011. Etapa fora do comum, já que Vettel não venceu e a RBR nem sequer foi ao pódio, pela primeira vez no ano. Aliás, talvez, a primeira falha de 2011. O pneu foi dado como furado, logo na segunda curva, mas olhando os vídeos fica um sensação que o pneu saiu da roda, o que poderia ter sido causado por um erro de montagem do pneu com a roda, mas não saberemos e pouco importa...
Lewis Hamilton, mais uma vez, brilhou e renasceu, fez uma corrida precisa e correta (fora do seu padrão em 2011), conduzindo a Mclaren ao quinto triunfo na temporada. Porém, não chegará a briga do vice-campeonato. Um briga que se resume a Button, Alonso e Webber, mas praticamente aos dois primeiros.
Alonso, por sua vez, fez mais uma boa corrida levando a Ferrari ao segundo lugar e se mantendo firme na briga do vice. Felipe sonhou com o pódio, mas mais uma vez ficou com o quinto lugar. Depois das 11 vitórias de Vettel, acho que não teve piloto que mais repetiu a mesma posição na temporada. Massa em quinto, seis vezes!! Lamentável...
De resto, o resto de sempre. Webber, mesmo sem Vettel na pista, não fez nada de útil e a corrida de Abu Dhabi não foi das melhores, como esperávamos, embora não foi tão ruim assim.

Um espaço especial para a pista dos sauditas, mesmo havendo muitas críticas, acredito que falta pouca coisa para que fique boa as corridas. O evento, em si, é muito bem feito. O local é muito bonito, a pista é segura e o fato de ser no fim de tarde e início da noite, dá um charme.Falta um traçado mais desafiador e que facilite as ultrapassagens.
Solução: tornar as curvas que antecedem as retas menos lentas, o que diminuiria turbulência e facilitaria a utilização do vácuo. Receita simples, mas eficiente.

Porém, o grande fato da semana, que remete ao título do post de hoje, é o "fim do inchaço", isto é, aquele campeonato lotado de corridas parece estar chegando ao fim. Depois de um anúncio de 20 etapas para 2012, deveremos ter 16 ou 17 etapas.
O motivo aparente é o elevado valor da parcela de adesão para a realização das etapas, parcela que Bernie Ecclestone não abre a mão e já vitimou a Turquia e muito provavelmente derrubará a Coreia do Sul. Essas duas praças além de carecer do dinheiro, carecem de interesse do seu público em lotar o autódromo, o que acaba sendo mortal para os organizadores.
Outro que deve ser retirado do calendário de 2012, é o GP do Bahrein, que mais uma vez sofre com a falta de segurança política naquele país. Não fará muita falta.

Entretanto, a grande bomba é o cancelamento do GP de Austin, GP que foi tão celebrado por muitos, até mesmo, aqui nesta coluna...
O projeto foi natimorto. Causou uma grande expectativa, já que seria um autódromo totalmente novo que seria feito para F1 e MotoGP. Com subidas, decidas, retas longas, curvas de vários ângulos. Porém, a coisa ruiu, rapidamente, quando o acordo entre "as partes" interessadas ficou apenas no verbal e afundou de vez, quando New Jersey resolveu fazer o tão sonhado circuito de rua, próximo a "Big Apple" que tanto Bernie Ecclestone queria ( para quem não sabe, era para ter uma corrida nestas condições em 1983, só que a corrida foi cancelada e trocada 2 meses antes por Brands Hatch).
Como seria muito pouco provável que os EUA segurassem duas etapas na F1, os texanos viram que seu GP seria um "tampa buraco" em 2012, e perceberam que o autódromo seria apenas um grande gasto. Com isso se mandaram, fizeram o lógico.

Embora, pareça bombagem será uma perda significativa. Além do calendário ficar mais curto, o projeto da pista parecia muito interessante e com certeza, seria a grande novidade de 2012, porém, não sairá do papel.

Abaixo o vídeo belo vídeo do natimorto.

Abraços and keep yourself alive!!!



Largada: GP da Austrália de 1988

A coluna Start your Engines desta quarta é ilustrada pela largada do GP da Austrália de 1988 onde, o francês Alain Prost foi o grande vencedor da prova, o francês ainda fez a volta mais rápida da prova, mas, a pole position coube a Ayrton Senna que terminou a prova em segunda e Nelson Piquet com sua Lotus completou o podium.

Campeão do Coração. Um dos maiores da F1

Gilles iniciou sua carreira na F-1 na temporada de 1977 no grande prêmio da Inglaterra dirigindo um "terceiro" carro da McLaren que na verdade era um bólido de 1974 (sim, o mesmo com que Fittipaldi ganhou o título) e mesmo com um carro de 3 anos atrás chamou a atenção do circo da F-1 e um contrato com a Ferrari ainda no mesmo ano.


Gilles teve 4 temporadas completas com o time italiano, 78,79,80 e 81. Passou por altos e baixos, tinha um estilo parecido com o de Senna de não se importar com o segundo lugar e tentar vencer sempre, com a consequência de sofrer muitos acidentes. No caso de Gilles era ainda mais grave já que os compostos eram bem menos seguros.

Em 1982 Gilles era o grande favorito ao título, mas ao invés de comemorar seu tão aguardado título (era questão de tempo para que ele conseguisse) o mundo chorou a sua morte em um trágico acidente no treino classificatório.

Gilles não se tornou campeão, ele nasceu um. E será lembrado sempre como um dos maiores pilotos de todos os tempos. Um dos poucos Gentleman's que passaram pela F-1.

Tuesday, November 15, 2011

raio X: McLaren MP4/2B


O MP4/2B  é o modelo da McLaren da temporadas de 1985 da F1 respectivamente. Foi guiado por Niki Lauda, Alain Prost, John Watson. A equipe com o modelo MP4/2 conquistou o Mundial de Pilotos e de Construtores em  1985.


Informações técnicas
  • Designer John Barnard
  • Motor TAG Porsche P01 V6 turbo
  • Caixa de velocidades MP4/2: McLaren/Hewland FGB 5 velocidades
  • MP4/2B: McLaren/Hewland 5 velocidades
  • MP4/2C: McLaren 6 velocidades
  • Distância entre os eixos 2794 mm
  • Peso bruto (kg) 540 kg
  • Tanque (l) 220 L

Monday, November 14, 2011

Olimpíadas 2016 SIM, destruir o autódromo NÃO!

Ontem foi dia da última rodada dupla do Carioca de Turismo, em Jacarepaguá, e eu me pergunto: e agora? Vou usar o Maracanã como exemplo para começar a minha dissertação. Já foram descobertas diversas irregularidades em licitações, superfaturamento, a obra já foi paralisada e hoje está em atraso. Com isso tudo, pode ser que o estádio nem receba a seleção brasileira durante a Copa...


E eu pergunto de novo: vale a pena? Vale a pena transformar Jacarepaguá em um canteiro de obras que certamente serão superfaturadas? Obras que custarão uma fortuna para os nossos bolsos, e que serão utilizadas somente durante as Olimpíadas? E será que vale a pena assistir à destruição desse patrimônio (construído com o nosso dinheiro) logo após os jogos para favorecer construtoras que lucrarão bilhões, ou trilhões, ou sei lá quanto vendendo apartamentos em Jacarepaguá como se fossem na Barra?!

Isso mesmo! Essa é a jogada. Vou explicar de maneira bem simples: primeiro destroem o autódromo para construir as instalações para as Olimpíadas. Depois destroem tudo de novo para que o terreno seja utilizado pelas construtoras em que o Sr. Prefeito têm participação. Fazem uma porrada de condomínios, vendem pelo valor de um apartamento na Barra e o prefeito enche o rabo de dinheiro.

Vou bater novamente na tecla do PAN de 2007. Tem cabimento o troféu Maria Lenk de Natação ser disputado no complexo Júlio Delamare, no Maracanã? O enorme Parque Aquático Maria Lenk (que foi construído para os jogos pan-americanos) está lá! Entregue ao abandono, à destruição e à dengue.

Outro “legado” (não é assim que o Prefeito gosta de chamar as suas falcatruas?!) deixado pelo PAN é o Velódromo. Alguém já foi no velódromo? Alguém já soube de alguma competição de bicicleta naquele lugar depois dos jogos? Alguém sabe que aquela pista de madeira custou uma fortuna e hoje está inutilizada devido ao seu estado de abandono?!

Agora, por falar em abandono, falemos das condições atuais do Autódromo de Jacarepaguá:

Durante todo esse ano sequer tivemos água encanada por lá (para todos os eventos foram contratados caminhões-pipa). Em algumas ocasiões faltou energia, e os dois geradores estavam (e continuam) quebrados. No paddock não há sequer um ar-condicionado, as portas estão quebradas (assim como o vidro das janelas) e o rebaixamento do teto está destruído em vários pontos. Os portões de entrada, as grades de proteção (quando ainda existem) e arquibancadas estão muito enferrujadas, inclusive com risco de cair. O mato cresce até mesmo no meio da pista, e as barreiras de pneus só estão mais ou menos porque foram reformadas pela organização da F-Truck (quando correram aqui em junho)...

... Esse é o retrato de uma instalação esportiva administrada pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

Esta mesma prefeitura tenta vender o peixe de um novo autódromo em Deodoro, a um custo aproximado de 200 milhões; “um moderno complexo esportivo que terá como objetivo a inclusão social”. Ora, a região de Deodoro é, em sua maioria, ocupada por famílias carentes e de baixa renda que praticarão... Automobilismo? Um esporte baratinho, né?! Um esporte que é mania nacional, né?! Porra nenhuma! Pra começar, o terreno em questão é tão ruim que nem o Exército quer. Uma área de proteção ambiental rodeada de favelas dominadas pelo tráfico e com um único acesso: a congestionada Av. Brasil. 


Não precisa ser nenhum gênio para chegar à conclusão de que seria muito mais “barato” e racional reformar o autódromo deixando-o onde ele está, e transferindo as instalações provisórias das Olimpíadas para Deodoro (estes sim, esportes muito mais característicos para uma inclusão social).

Vamos acordar, vamos protestar: Olimpíadas em 2016 SIM, destruir o autódromo NÃO!

Veja mais sobre automobilismo no Blog do Boueri 

Lap Chat: GP de Abu Dhabi de 2011

Veja o eletrocardiograma do GP de Abu Dhabi de 2011, Veja mais detalhes sobre o GP aqui.

Friday, November 11, 2011

Desfoque: Emerson Fittipaldi - GP da França de 1972


A coluna desfoque desta sexta é ilustrada pelo brasileiro Emerson Fittipaldi com sua Lotus-Ford em 1972 no Grand Prix da França de 1972 disputado em Clermont-Ferrand. Emerson largou em 3° e terminou a prova em 2°, o vencedor foi Jackie Stewart, completou o podium Chris Amon.

Saiba mais sobre este GP.