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Wednesday, November 16, 2011

O fim do inchaço

Caros Amigos do Gpexpert,

Passamos, neste último fim de semana, pela penúltima etapa da temporada 2011. Etapa fora do comum, já que Vettel não venceu e a RBR nem sequer foi ao pódio, pela primeira vez no ano. Aliás, talvez, a primeira falha de 2011. O pneu foi dado como furado, logo na segunda curva, mas olhando os vídeos fica um sensação que o pneu saiu da roda, o que poderia ter sido causado por um erro de montagem do pneu com a roda, mas não saberemos e pouco importa...
Lewis Hamilton, mais uma vez, brilhou e renasceu, fez uma corrida precisa e correta (fora do seu padrão em 2011), conduzindo a Mclaren ao quinto triunfo na temporada. Porém, não chegará a briga do vice-campeonato. Um briga que se resume a Button, Alonso e Webber, mas praticamente aos dois primeiros.
Alonso, por sua vez, fez mais uma boa corrida levando a Ferrari ao segundo lugar e se mantendo firme na briga do vice. Felipe sonhou com o pódio, mas mais uma vez ficou com o quinto lugar. Depois das 11 vitórias de Vettel, acho que não teve piloto que mais repetiu a mesma posição na temporada. Massa em quinto, seis vezes!! Lamentável...
De resto, o resto de sempre. Webber, mesmo sem Vettel na pista, não fez nada de útil e a corrida de Abu Dhabi não foi das melhores, como esperávamos, embora não foi tão ruim assim.

Um espaço especial para a pista dos sauditas, mesmo havendo muitas críticas, acredito que falta pouca coisa para que fique boa as corridas. O evento, em si, é muito bem feito. O local é muito bonito, a pista é segura e o fato de ser no fim de tarde e início da noite, dá um charme.Falta um traçado mais desafiador e que facilite as ultrapassagens.
Solução: tornar as curvas que antecedem as retas menos lentas, o que diminuiria turbulência e facilitaria a utilização do vácuo. Receita simples, mas eficiente.

Porém, o grande fato da semana, que remete ao título do post de hoje, é o "fim do inchaço", isto é, aquele campeonato lotado de corridas parece estar chegando ao fim. Depois de um anúncio de 20 etapas para 2012, deveremos ter 16 ou 17 etapas.
O motivo aparente é o elevado valor da parcela de adesão para a realização das etapas, parcela que Bernie Ecclestone não abre a mão e já vitimou a Turquia e muito provavelmente derrubará a Coreia do Sul. Essas duas praças além de carecer do dinheiro, carecem de interesse do seu público em lotar o autódromo, o que acaba sendo mortal para os organizadores.
Outro que deve ser retirado do calendário de 2012, é o GP do Bahrein, que mais uma vez sofre com a falta de segurança política naquele país. Não fará muita falta.

Entretanto, a grande bomba é o cancelamento do GP de Austin, GP que foi tão celebrado por muitos, até mesmo, aqui nesta coluna...
O projeto foi natimorto. Causou uma grande expectativa, já que seria um autódromo totalmente novo que seria feito para F1 e MotoGP. Com subidas, decidas, retas longas, curvas de vários ângulos. Porém, a coisa ruiu, rapidamente, quando o acordo entre "as partes" interessadas ficou apenas no verbal e afundou de vez, quando New Jersey resolveu fazer o tão sonhado circuito de rua, próximo a "Big Apple" que tanto Bernie Ecclestone queria ( para quem não sabe, era para ter uma corrida nestas condições em 1983, só que a corrida foi cancelada e trocada 2 meses antes por Brands Hatch).
Como seria muito pouco provável que os EUA segurassem duas etapas na F1, os texanos viram que seu GP seria um "tampa buraco" em 2012, e perceberam que o autódromo seria apenas um grande gasto. Com isso se mandaram, fizeram o lógico.

Embora, pareça bombagem será uma perda significativa. Além do calendário ficar mais curto, o projeto da pista parecia muito interessante e com certeza, seria a grande novidade de 2012, porém, não sairá do papel.

Abaixo o vídeo belo vídeo do natimorto.

Abraços and keep yourself alive!!!



Largada: GP da Austrália de 1988

A coluna Start your Engines desta quarta é ilustrada pela largada do GP da Austrália de 1988 onde, o francês Alain Prost foi o grande vencedor da prova, o francês ainda fez a volta mais rápida da prova, mas, a pole position coube a Ayrton Senna que terminou a prova em segunda e Nelson Piquet com sua Lotus completou o podium.

Campeão do Coração. Um dos maiores da F1

Gilles iniciou sua carreira na F-1 na temporada de 1977 no grande prêmio da Inglaterra dirigindo um "terceiro" carro da McLaren que na verdade era um bólido de 1974 (sim, o mesmo com que Fittipaldi ganhou o título) e mesmo com um carro de 3 anos atrás chamou a atenção do circo da F-1 e um contrato com a Ferrari ainda no mesmo ano.


Gilles teve 4 temporadas completas com o time italiano, 78,79,80 e 81. Passou por altos e baixos, tinha um estilo parecido com o de Senna de não se importar com o segundo lugar e tentar vencer sempre, com a consequência de sofrer muitos acidentes. No caso de Gilles era ainda mais grave já que os compostos eram bem menos seguros.

Em 1982 Gilles era o grande favorito ao título, mas ao invés de comemorar seu tão aguardado título (era questão de tempo para que ele conseguisse) o mundo chorou a sua morte em um trágico acidente no treino classificatório.

Gilles não se tornou campeão, ele nasceu um. E será lembrado sempre como um dos maiores pilotos de todos os tempos. Um dos poucos Gentleman's que passaram pela F-1.

Tuesday, November 15, 2011

raio X: McLaren MP4/2B


O MP4/2B  é o modelo da McLaren da temporadas de 1985 da F1 respectivamente. Foi guiado por Niki Lauda, Alain Prost, John Watson. A equipe com o modelo MP4/2 conquistou o Mundial de Pilotos e de Construtores em  1985.


Informações técnicas
  • Designer John Barnard
  • Motor TAG Porsche P01 V6 turbo
  • Caixa de velocidades MP4/2: McLaren/Hewland FGB 5 velocidades
  • MP4/2B: McLaren/Hewland 5 velocidades
  • MP4/2C: McLaren 6 velocidades
  • Distância entre os eixos 2794 mm
  • Peso bruto (kg) 540 kg
  • Tanque (l) 220 L

Monday, November 14, 2011

Olimpíadas 2016 SIM, destruir o autódromo NÃO!

Ontem foi dia da última rodada dupla do Carioca de Turismo, em Jacarepaguá, e eu me pergunto: e agora? Vou usar o Maracanã como exemplo para começar a minha dissertação. Já foram descobertas diversas irregularidades em licitações, superfaturamento, a obra já foi paralisada e hoje está em atraso. Com isso tudo, pode ser que o estádio nem receba a seleção brasileira durante a Copa...


E eu pergunto de novo: vale a pena? Vale a pena transformar Jacarepaguá em um canteiro de obras que certamente serão superfaturadas? Obras que custarão uma fortuna para os nossos bolsos, e que serão utilizadas somente durante as Olimpíadas? E será que vale a pena assistir à destruição desse patrimônio (construído com o nosso dinheiro) logo após os jogos para favorecer construtoras que lucrarão bilhões, ou trilhões, ou sei lá quanto vendendo apartamentos em Jacarepaguá como se fossem na Barra?!

Isso mesmo! Essa é a jogada. Vou explicar de maneira bem simples: primeiro destroem o autódromo para construir as instalações para as Olimpíadas. Depois destroem tudo de novo para que o terreno seja utilizado pelas construtoras em que o Sr. Prefeito têm participação. Fazem uma porrada de condomínios, vendem pelo valor de um apartamento na Barra e o prefeito enche o rabo de dinheiro.

Vou bater novamente na tecla do PAN de 2007. Tem cabimento o troféu Maria Lenk de Natação ser disputado no complexo Júlio Delamare, no Maracanã? O enorme Parque Aquático Maria Lenk (que foi construído para os jogos pan-americanos) está lá! Entregue ao abandono, à destruição e à dengue.

Outro “legado” (não é assim que o Prefeito gosta de chamar as suas falcatruas?!) deixado pelo PAN é o Velódromo. Alguém já foi no velódromo? Alguém já soube de alguma competição de bicicleta naquele lugar depois dos jogos? Alguém sabe que aquela pista de madeira custou uma fortuna e hoje está inutilizada devido ao seu estado de abandono?!

Agora, por falar em abandono, falemos das condições atuais do Autódromo de Jacarepaguá:

Durante todo esse ano sequer tivemos água encanada por lá (para todos os eventos foram contratados caminhões-pipa). Em algumas ocasiões faltou energia, e os dois geradores estavam (e continuam) quebrados. No paddock não há sequer um ar-condicionado, as portas estão quebradas (assim como o vidro das janelas) e o rebaixamento do teto está destruído em vários pontos. Os portões de entrada, as grades de proteção (quando ainda existem) e arquibancadas estão muito enferrujadas, inclusive com risco de cair. O mato cresce até mesmo no meio da pista, e as barreiras de pneus só estão mais ou menos porque foram reformadas pela organização da F-Truck (quando correram aqui em junho)...

... Esse é o retrato de uma instalação esportiva administrada pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

Esta mesma prefeitura tenta vender o peixe de um novo autódromo em Deodoro, a um custo aproximado de 200 milhões; “um moderno complexo esportivo que terá como objetivo a inclusão social”. Ora, a região de Deodoro é, em sua maioria, ocupada por famílias carentes e de baixa renda que praticarão... Automobilismo? Um esporte baratinho, né?! Um esporte que é mania nacional, né?! Porra nenhuma! Pra começar, o terreno em questão é tão ruim que nem o Exército quer. Uma área de proteção ambiental rodeada de favelas dominadas pelo tráfico e com um único acesso: a congestionada Av. Brasil. 


Não precisa ser nenhum gênio para chegar à conclusão de que seria muito mais “barato” e racional reformar o autódromo deixando-o onde ele está, e transferindo as instalações provisórias das Olimpíadas para Deodoro (estes sim, esportes muito mais característicos para uma inclusão social).

Vamos acordar, vamos protestar: Olimpíadas em 2016 SIM, destruir o autódromo NÃO!

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Lap Chat: GP de Abu Dhabi de 2011

Veja o eletrocardiograma do GP de Abu Dhabi de 2011, Veja mais detalhes sobre o GP aqui.

Friday, November 11, 2011

Desfoque: Emerson Fittipaldi - GP da França de 1972


A coluna desfoque desta sexta é ilustrada pelo brasileiro Emerson Fittipaldi com sua Lotus-Ford em 1972 no Grand Prix da França de 1972 disputado em Clermont-Ferrand. Emerson largou em 3° e terminou a prova em 2°, o vencedor foi Jackie Stewart, completou o podium Chris Amon.

Saiba mais sobre este GP.

O "leão" em Donington

O vídeo abaixo (que vi pela primeira vez não lembro onde) mostra Nigel Mansell participando da etapa do BTCC (campeonato de turismo inglês) em Donington, como convidado. Ele está a bordo do Ford Mondeo azul.

Não vi Mansell na F1, mas, vendo esse vídeo não é difícil imaginar porque o chamam de "leão". As disputas (debaixo de um aguaceiro da porra) são inacreditáveis! Assisti umas 10 vezes e não me canso de ver e vibrar em todas as oportunidades.

Divirta-se!





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GP do Canadá de 2003


Em uma corrida marcada por incidentes e pequenos acidentes, o alemão Michael Schumacher conseguiu sua sexta vitória no Grande Prêmio do Canadá, a terceira em quatro anos – e, graças a um desempenho modesto do piloto finlandês Kimi Raikkonen (6º), assumiu a liderança do Campeonato Mundial de Fórmula 1. Rubens Barrichello, tal qual Raikkonen, também teve atuação discreta e ficou em 5º lugar, resultado que o rebaixou para o 6° lugar na tabela de pontos, quando a temporada chega à metade. O circuito Gilles Villeneuve, que usa as ruas do parque da ilha de Nossa Senhora, nos arredores de Montreal, é usado uma única vez ao ano, situação que cria dificuldades especiais para as equipes de F1. Entre essas dificuldades está a impossibilidade de acertar os carros previamente e testar pneus, além da alteração constante do asfalto. A cada volta o piso ganha mais aderência no traçado ideal (aquele que os pilotos usam para andar mais rápido) e fica mais sujo na área restante. Além disso, as curvas fechadas e a quase inexistência de áreas de escape limitam sobremaneira as chances de corrigir manobras erradas e também ultra-passagens frustradas.

O colombiano Juan Pablo Montoya selou suas chances de vitória logo no início da corrida, quando rodou no esse que dá acesso à reta dos boxes. Sorte dele que uma providencial e rara área de escape existe exatamente nesse local. Outro ponto crítico do circuito é a primeira sequência de curvas, todas de baixa velocidade. A principal vítima foi Rubens Barrichello, que danificou sua Ferrari ao tocar no Renault de Fernando Alonso. A corrida do Canadá encerrou a primeira metade das 16 provas do campeonato e deu novas cores à disputa pelo título da temporada: Michael Schumacher passou a liderar o certame e os carros da Williams-BMW mostraram desempenho consistente durante todo o fim de semana, a ponto dos dois pilotos da equipe ocuparem a primeira fila do grid e completarem o pódio junto com o piloto da Ferrari. Mais do que isso, a Bridgestone conseguiu derrotar mais uma vez a Michelin na guerra dos pneus. Do superior Schumacher há de se destacar a autoridade como ele controlou o ritmo da prova depois que assumiu a liderança. Como que a evitar revelar o verdadeiro potencial da Ferrari 2003-GA, o atual campeão só abriu vantagem quando quis e de maneira humilhante: nas duas últimas voltas acelerou e quase evitou que Ralf Schumacher, Juan Pablo Montoya e Fernando Alonso dividissem com ele a foto que registrou o movimento da bandeira quadriculada. No pódio, seu irmão Ralf não conseguiu evitar a expressão de quem aceitava uma situação clara: com Michael e sua Ferrari disputando a mesma prova, não dá para pensar em vitórias tão cedo…



A primeira seqüência de curvas após a largada, o cotovelo no extremo oposto aos boxes e o esse que dá acesso à reta de chegada mais uma vez protagonizaram momentos importantes do GP do Canadá. Este ano, porém, as consequências dos erros dos pilotos tiveram pouco impacto nos orçamentos cada vez mais combalidos da maioria das equipes. Dois pilotos brasileiros foram os mais penalizados nesses pontos críticos do circuito Gilles Villeneuve: Rubens Barrichello largou em 5º e tentou ganhar uma posição sobre Fernando Alonso quando tocou a traseira do Renault do piloto espanhol com o bico da sua Ferrari. Inicialmente, se pensou que apenas o bico tinha sido afetado no incidente, porém, voltas depois, a fixação do defletor aerodinâmico esquerdo não resistiu e soltou-se do carro, afetando o equilíbrio do monoposto italiano. Ainda na primeira volta, Antônio Pizzonia e Jarno Trulli não se entenderam ao percorrer o cotovelo onde se situavam os antigos boxes do circuito canadense. Pizzonia conseguiu chegar ao pit lane e, de bico trocado, retornou à disputa. Indiferente a todos esses detalhes, Ralf Schumacher imprimiu ritmo forte, tentando conseguir vantagem suficiente para preservar a liderança quando fizesse seu pit stop.


A Ferrari se incumbiu de estragar a festa e, uma vez em 1º lugar, Michael Schumacher jamais foi superado pelo irmão. Destaque para os pilotos Fernando Alonso, autor da melhor volta da prova, Justin Wilson e Jos Verstappen, que foi 9º e quase pontuou.



Quem sabe onde foi parar o espelho retrovisor direito do Williams FW24 de Juan Pablo Montoya? Será que o mecânico que instalou esse equipamento obrigatório foi o mesmo que apertou as porcas e parafusos que fixaram o espelho retrovisor esquerdo no carro de Ralf Schumacher? Curioso como de vez em quando as autoridades da FIA deixam passar faltas e infrações relativos à segurança como se tudo isso não tivesse potencial para provocar acidentes de conseqüências graves aos concorrentes. Na corrida de Montreal os espelhos acima citados chamaram bastante a atenção de quem acompanhou a prova. Levados por ventos que superavam os 300 km/h nas pequenas retas da pista canadense, eles sambavam como estandartes de uma escola de samba, roçando carroceria e capacete quando os pilotos viravam à direita e à esquerda.


Qualquer objeto, mesmo um retrovisor que pese menos de 1 kg, ganha poder quase letal se arremessado em alta velocidade. Pior ainda se ele tem extremidades pontiagudas, como os suportes que fixam o espelho na carenagem. Outra polêmica da prova canadense foi a possibilidade de Bernie Ecclestone ter comprado 46% das ações da Minardi. Tudo indica, porém, que se trata de mais uma manobra para evitar o final da equipe anglo-italiana.



Rubens Barrichello teve um fim de semana em Montreal pouco produtivo para um piloto vencedor na F1. Na prova de classificação ele travou rodas tão fortemente que a FIA autorizou a troca do pneu dianteiro esquerdo por motivos de segurança. Na largada, ele tentou melhorar sua posição (5º no grid) mas foi obrigado a parar no box logo na primeira volta para trocar o bico dianteiro. O 5º lugar na classificação final pode, eventualmente, ser considerado lucrativo frente a tantos problemas, porém, parece refletir as consequências da decisão da Ferrari em não renovar, ainda, seu contrato atual.


O fato da Scuderia ter anunciado apenas a extensão do acordo com Michael Schumacher, agora até o final de 2006, indica que as negociações com o brasileiro estão em andamento. Sob a ótica da sempre especulativa imprensa italiana, no entanto, Barrichello parece próximo do fim do seu período como piloto da equipe mais famosa da Fórmula 1. Outro brasileiro, Felipe Massa, é cotado como seu provável sucessor. Em outros tempos Rubinho se tornou famoso por sua instabilidade emocional. Esse período de negociações é uma ótima oportunidade para apagar de vez essa pecha. Cristiano da Matta, tinha tudo para marcar um ponto em Montreal, mas abandonou a seis voltas do final por quebra da suspensão. Durante a corrida o mineiro manteve um ritmo forte que comprovou sua evolução na F1. Por sua vez, Antônio Pizzonia segue sem muita sorte. Seu companheiro de equipe, o australiano Mark Webber, largou em 6º — sete posições à sua frente — e terminou em 7º. Embora tenha se classificado em 10º, Pizzonia viu o final da corrida do box, pois o seu Jaguar parou na reta de chegada quatro voltas antes da bandeirada final.




Esperava-se mais dos pneus Michelin após o domínio demonstrado nas ruas de Mônaco, duas semanas atrás. O que se viu, porém, foi uma situação, no mínimo, comprometedora e que pode ter origem no processo de fabricação dos modelos usados no Canadá. No circuito Gilles Villeneuve o Renault de Jarno Trulli e o McLaren de Kimi Raikkonen tiveram o mesmo problema: a banda de rodagem de um pneu traseiro soltou-se completamente da própria estrutura do pneu. A análise do problema certamente tomará dias dos engenheiros da Michelin, que seguramente vão refletir sobre fatos já conhecidos. Primeiro, tanto a Renault quanto a McLaren são equipes preferenciais da fábrica francesa e recebem atenção especial tanto no desenvolvimento quanto nas corridas. Segundo, os dois pneus que apresentaram problemas foram traseiros, o que indica uma possível falha estrutural, posto que são os que sofrem maior esforço devido à instalação no eixo de tração. Terceiro, é grande a possibilidade de que a falha tenha se originado em componentes fora de especificação básica para superar as exigências do piso de Montreal.

Outro ponto importante é que tanto a Renault quanto a McLaren aceitaram a proposta da Michelin para esta temporada, que consiste em desenvolver um sistema de suspensão e não apenas pneus para o carro. Uma situação que pode abreviar o tempo de investigação do problema. Mais um detalhe importante nessa situação é o fato de que enquanto a Michelin trabalha com três equipes de ponta — McLaren, Williams e Renault —, a Bridgestone aposta todos os seus yens na Ferrari, que é a única equipe a bater aquelas equipadas com pneus da marca francesa. São, portanto, duas filosofias diferentes de enfrentar o desafio proposto pelas corridas de F1. Na busca pela vitória, os engenheiros de pneus mesclam as especialidades da química e da mecânica para decifrar qual a solução mais adequada à rugosidade e porosidade do piso, às características de cada circuito (tipo de curvas, velocidade média, temperatura ambiente) e, finalmente, às exigências de cada chassi. Como as informações adquiridas mecânica e eletronicamente são comparadas com os dados fornecidos pelos pilotos, o erro humano está sempre presente.




O FIM DE SEMANA

Investimento em alta:
O piloto de Fórmula 1, Justin Wilson, negocia a sua vaga e o seu salário nas bolsas de valores. O competidor inglês tem sua carreira gerenciada pelo ex-piloto de F1, Jonathan Palmer, e disse em uma entrevista coletiva que pode até correr de graça para um time que seja melhor do que a Minardi, sua equipe atual. “O saiário do piloto tem de vir com ele mesmo e pode ser investido no mercado de ações, por exemplo”, disse Wilson e seu empresário, Palmer.


Turquia pode sediar GP:
Mais um país pronunciou-se oficialmente perante a FIA, com a intenção de sediar um grande prêmio de Fórmula 1. A Turquia, por meio da Federação Turca de Automóvel, quer abrigar uma etapa da F1 em 2005. O local escolhido foi a cidade de Kurtnov, próxima à capital Istambul.


“Duvido que o Schumacher fique na F1 até 2006″:
A Ferrari anunciou a renovação de contrato de Michael Schumacher e de todo o corpo dirigente da sua equipe de F1 até 2006. Com isso, Jean Todt, Ross Brawn, Paolo Martinelli e Rory Byrne poderão continuar o trabalho que já rendeu, desde 1996 quando foram contratados juntos pela Scuderia, quatro títulos de construtores (de 1999 a 2002) e três títulos de pilotos de 2000 a 2002). O único que não teve sua renovação feita foi Rubens Barrichello, que tem contrato até 2004. Segundo a diretoria da Ferrari, “nada está sendo especulado sobre uma eventual aposentadoria do piloto, como estava acontecendo com Schumacher e, por isso, não houve a pressa de acertar as coisas, neste caso, para a temporada de 2005″. Apesar disso, rumores indicam que a permanência do competidor brasileiro no time depende da atual temporada e que até uma possível quebra de contrato poderia ocorrer para a temporada 2004, obrigando Barrichello a sair do time.


Adiada a estréia do MP 4-18:
O diretor esportivo da Mercedes, Naubert Haug, afirmou que o novo modeio da McLaren, o MP 4-18, deverá fazer sua estréia somente no Grande Prêmio da Inglaterra, em Silverstone, dia 20 de julho. Previsto para estrear no GP da Europa, em Nürburgring, dia 29 de junho, o adiamento se deve à confiabilidade. O carro tem potencial para ser expiorado, mas precisamos trabalhar mais na sua confiabilidade para corrida”, disse Haug. Enquanto isso, o time continua com o modelo MP 4-17D.


Montoya e Gordon trocam de carro:
Juan Pablo Montoya e Jeff Gordon se encontraram na pista de Indianápolis para um teste diferente. O colombiano andou pela primeira vez em um carro da Nascar. O mesmo aconteceu com o norte-americano, que teve a oportunidade de pilotar um modelo de Fórmula 1 pela primeira vez na vida. Montoya deu seis voltas com o Chevrolet Nascar de Gordon. Já o americano percorreu o circuito misto de Indianapoiis por sete voltas. O colombiano ficou impressionado com a potência do carro de turismo, enquanto o que mais chamou a atenção oe Gordon quando estava pilotando o Willimas foi a “velocidade com que as curvas apareciam”.



 
fonte: http://f1gps.wordpress.com

Minuto a Minuto Treino do GP de Abu Dhabi de 2011


Você esta no trabalho ou por algum outro motivo esta sem TV e só tem a internet e por isso não consegue acompanhar os treinos da F1? Que tal clicar ali no nosso menu onde tem o F1 ao Vivo e acompanhar minuto a minuto os treinos.

Aqui mais informações sobre a programação do GP.
Abaixo parte do que você poderá ver.


fonte: terra.com.br

Thursday, November 10, 2011

Propaganda: F1 & Caloi


A coluna Merchandsing desta quinta é ilustrada por Jody Scheckter, Patrick Depailler, James Hunt, Niki Lauda, Ingo Hoffmann, Emerson fittipaldi e Larry Perkins durante o Grande Prêmio do Brasil de 1976 em Interlagos eles são patrocinados pela Caloi.

"Carros do Ingo" - Fusca 1973 - As mil Milhas


Com este fusca Ingo disputou junto com Alex Dias Ribeiro as mil milhas brasileira de 1973, largaram em 7°.

Programação do GP de Abu Dhabi 2011


Circuito: Yas Marina
Local: Emirados Árabes
Primeiro GP de F1: 1/11/2009
Capacidade: 50 mil pessoas
Distância de volta: 5,554 km
Voltas: 55 (305,355 km)
Curvas: 18
Velocidade máxima: 317 km/h
Pole 2010: Sebastian Vettel (Red Bull)



Horários
  • 11/11 07h00 Treino livre
  • 11/11 11h00 Treino livre
  • 12/11 08h00 Treino livre
  • 12/11 11h00 Classificação
  • 13/1111h00Corrida
Saiba mais sobre o GP de Abu Dhabi
Saiba mais sobre o circuito de Yas Marina




Veja o ranking das equipes mais rápidas em pit stops na temporada de 2011

Em um balanço geral, as líderes no quesito pit stop, Red Bull e Mercedes, são, em média, 0,3s mais velozes do que a McLaren, 0,4s mais rápidos que a Force India, e terminam suas paradas 0,5s antes do que a Ferrari.

A equipe mais lenta no quesito é disparadamente a Hispania Racing Team, que faz suas paradas 1,6s mais lentas do que as outras piores ranqueadas.

Veja o ranking das equipes mais rápidas em pit stops na temporada

1º - Red Bull - 8 vezes com o pit stop mais rápido - 9 vezes mais veloz no total de paradas
2º - Mercedes - 7 vezes com o pit stop mais rápido - 5 vezes mais veloz no total de paradas
3º - McLaren - 1 vez com o pit stop mais rápido - 2 vezes mais veloz no total de paradas - 0,3s mais lenta que as líderes
4º - Force India - 1 vez mais veloz no total de paradas - 0,4d mais lenta que as líderes
5º - Ferrari - 1 vez com o pit stop mais rápido - 0,5s mais lenta que as líderes

Wednesday, November 9, 2011

Uma volta Bastou



É, o Schumi precisou de 1 volta em GP para arrasar um piloto com mais de 14 anos de experiência. Schumacher foi posto na F1 pela Mercedez, já que o alemão fez parte do projeto de pilotos da Mercedes, junto com outros que emergeriam a F1 depois como Wendingler e Frentzen. A Mercedes pagou ao que se fala US$ 50 mil para por o Schumi em Spa no lugar do preso Gachou rsrs. Schumi não conhecia Spa, mas fez uma treino espetacular, terminando em 7. Lugar. Na largada ele voa pra cima de pilotos tarimbados, Nelson Piquet, Jean Alesi, Berger, e Moreno, frita pneu, anda veloz por alguns metros, mas a Jordan 7Up verde metálico, sucumbiu em menos de 7Km, problemas de cambio tiraram Schumacher da corrida, mas até o fim daquela semana ele já tinha assinado com Briatori. COmo li numa entrevista do metrosexual barrigudo Briatori, ele disse que bastou 1 volta pra achar que Schumacher era um futuro campeão, e valia a pena sacar o Moreno. Uma pena Moreno era muito simpático e simplório, mas faltou a ele dentro várias outras coisas,$$$ como Schumi tinha da Mercedes e claro arrojo que sobrava ao jovem de 21 anos.

O verdadeiro Brasileiro de Marcas


Tenho certeza de que serei crucificado pelo que vou falar, mas sou contra esse novo Brasileiro de Marcas. Simplesmente porque na minha opinião, não passa de uma"categoria de mentirinha", que serve tão somente para os endinheirados pilotos da Stock treinarem suas habilidades. Tudo muito bonito, boa divulgação e até um bom público, mas... Carrocerias diferentes e um único motor?! A mesma promotora da Stock Car (que vive dando vexame)?! Pouquíssimos (se é que há) são os pilotos que não disputam a "categoria top brasileira"... Estranho não?!


Para que todos entendam o meu questionamento, vamos aos fatos: os certames regionais de Marcas e Pilotos estão pegando fogo! No Rio Grande do Sul temos uns 50 carros, em São Paulo outros 40, no Rio tivemos 30 carros alinhando no último fim de semana.

E o grande barato dessas corridas é que vemos os mesmos carros de rua. Uma infinidade de Corsas, Celtas, Gols, Kas, Palios, Clios, Peugeots 206 e alguns outros modelos... O grande problema está no regulamento, pois cada estado utiliza o seu, não existindo uma padronização. Tenho certeza de que todos são muito bons, vide o equilíbrio que existe entre todos os modelos.


Campeonato Goiano de Marcas e Pilotos (2011)

Uma atitude legal da CBA (e estamos precisando de uma, faz tempo) seria promover um consultor de cada estado para que fosse criado um único regulamento técnico de Marcas e Pilotos, visando um campeonato unificado da categoria. Não seria difícil imaginar umBrasileiro de Marcas de verdade: modelos de rua, com regulamento unificado e baixo custo para o piloto/equipe. 

Só para suposição, teríamos uma etapa do brasileiro por mês coincidindo com os certames regionais e pontuação diferenciada. Se pensarmos inicialmente em RS, PR, RJ, SP e MG já teríamos cinco etapas, e uma etapa final em pista neutra com pontuação dobrada seria um atrativo. Poderia ser incluso no regulamento o descarte, visando a impossibilidade de alguns competidores de participar de todas as etapas.


É só uma idéia, um sonho na verdade... Coisa que não é tão difícil de se ter. O grande problema é a realização, ainda mais quando diz respeito ao nosso vergonhoso automobilismo brasileiro.


Veja mais sobre automobilismo no Blog do Boueri 

Tuesday, November 8, 2011

Fagulhas: Nelson Piquet

A coluna Fagulhas desta terça é ilustrada pelaWilliams do tri campeão Nelson Piquet durante a temporada de 1987. Em 1987 Piquet sagrou-se tri camepão durante os treinos do GP do Japão onde o inglês Nigel Mansell sofreu um acidente, dando assim o titulo para o Brasileiro.

Raio X: Auto Union Type C


Informações Técnicas
  • Modelo: Auto Union Type C
  • Anos 1936 - 1937
  • Motor: 45 deg V16
  • Maker: Auto Union Bore X Stroke: 75 X 85 mm
  • Ano: 1936-37
  • Capacidade: 6,006 CC
  • Class: Grand Prix Power: 520 bhp at 5,000 rpm
  • Wheelbase: 114.5 in Track: 54 in front and rear
  • Pneus: 5.25x17 front and 7x19 rear
  • Velocidade Máxima: 34 Km/h
  • Fuel Consumption: 4 mpg

Sunday, November 6, 2011

O adeus?

Parece certa a saída de Rubens Barrichello da Williams no final desta temporada. A situação se parece muito com a que aconteceu com ele mesmo ao final de 2008. Com poucas vagas no grid de 2012, a pergunta que todos se fazem é a mesma: para onde Rubinho vai? 

Antes de dar a minha opinião, vou voltar um pouquinho no tempo...

Rubens está na categoria desde 1993, quando estreou pela promissora Jordan (não me lembro desta época). Lembro-me dos tempos de Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e os atuais na Williams. E é sobre eles que eu vou falar.

Barrichello já é um vencedor. Permanecer por 19 temporadas consecutivas na categoria máxima do automobilismo não é para qualquer um. Vale ressaltar que Rubinho nunca foi um piloto pagante. Nunca carregou consigo patrocinadores expressivos, o que certamente aumenta consideravelmente este feito.

Com a modesta Stewart, beliscava pontos aqui e pódios acolá. Chegou a fazer uma pole, e quase venceu em Mônaco. Apesar de a única vitória da equipe ter sido conquistada pelo companheiro Johnny Herbert, Rubinho foi o que trouxe mais resultados expressivos para a equipe.

Em 2000, foi contratado pra substituir Eddie Irvine na poderosa Ferrari. Tendo Michael Schumacher como companheiro de equipe, conseguiu a primeira de suas 11 vitórias e muitas de suas 14 poles.  Foi vice-campeão em 2002 e 2004, mas a vitória em um GP Brasil e o sonhado título mundial teimavam em não vir.

Em 2006 se juntou à equipe Honda, e sofreu com um carro que não era nem de longe competitivo. Com a saída da montadora japonesa no final de 2008, viu sua continuidade na F1 ameaçada. Em 2009, ressurgiu (junto com Jenson Button) na meteórica BrawnGP. Venceu corridas, frequentou o pódio e lutou pelo título até o final daquela temporada. 

Em 2010 se juntou à outrora gloriosa equipe Williams, e desde então vêm sofrendo com um carro muito ruim e a falta de estrutura financeira da equipe.


Nestes anos todos, Rubinho teve performances dignas de um campeão (sua primeira vitória, por exemplo, veio em uma corrida antológica). Disputou posições roda com roda (a ultrapassagem sobre Schumacher na Hungria em 2010 me veio à cabeça), venceu corridas, chorou e sambou no pódio, sobreviveu a um sério acidente (Ímola, 94), se adaptou a todas as mudanças de tecnologia ao longo destes 19 anos...

... E com isso se tornou um dos pilotos mais completos e respeitados da F1 atual. Seu currículo é de dar inveja em muita gente. Para completar, correu contra dois dos maiores nomes das pistas: Senna e Schumacher.

No que ele fica devendo a eles ou qualquer outro campeão mundial? Em nada! Ao povo brasileiro? Menos ainda! Explico: o nosso país tem uma cultura idiota de valorizar somente o primeiro lugar. Não só a vitória coroa o resultado, ou o verdadeiro campeão. Rubens é um exemplo de motivação, de superação, de vitória, respeito, educação, e principalmente de amor ao país e ao esporte ao qual dedicou sua vida até hoje.

Para onde ele vai, eu sinceramente não sei. Mas se por um acaso vier a se despedir da F1 no último GP dessa temporada, em Interlagos, eu espero que o público presente lhe dê uma bela e merecida despedida.

Valeu Rubinho!!!


Veja mais sobre automobilismo no Blog do Boueri

Separados no Nascimento: Gerhard Berger & Ricardo Gomes



Neste domingão achamos mais uma separação no berçário dessa vez entre os irmãos Gerhard Berger e Ricardo Gomes.

Saturday, November 5, 2011

Carona: Berger & Mansell


 


Berger o o eterno vermelho 5 Nigel Mansell em Hungaroring em 1988. Berger terminou a prova em 4 e Mansell abandonou na volta de número 60 por desgaste físico, portanto, a foto deve ser dos treinos. Mais informações sobre o GP.

Friday, November 4, 2011

GP do Japão de 2003


Em corrida de altos e baixos, Michael Schumacher se firma como o maior campeão da história da F1.


Não foi bem do jeito que muitos esperavam; aliás, faltou pouco para que não acontecesse. A verdade, porém, é que ao terminar no 8º lugar do Grande Prêmio do Japão, em Suzuka, o piloto alemão Michael Schumacher conquistou seu sexto título de campeão mundial da categoria e, com isso, mais um recorde em sua vitoriosa carreira. O brasileiro Rubens Barrichello ganhou a prova, marcada por alguns acidentes, desistências e previsões confirmadas. Disputada sob céu nublado e sobre um asfalto ainda úmido da chuva que caiu antes da corrida, a prova final da temporada de 2003 conseguiu manter acordado quem estava desperto às 2h30 da manhã (pelo horário de Brasília), momento em que Rubens Barrichello partiu da pole position para assumir a liderança na primeira das 53 voltas da prova. Juan Pablo Montoya tinha planos diferentes e ultrapassou Barrichello logo em seguida. Seu carro, porém, não colaborou e ele abandonou oito voltas mais tarde. O espanhol Fernando Alonso ainda tentou pressionar o brasileiro mas seu Renault imitou o Williams-BMW do colombiano e também deixou o espanhol pelo caminho. Daí para a frente, foi uma questão de Rubinho aproveitar o bom material á sua disposição e manter um ritmo que ninguém conseguiu, ou pôde, acompanhar de perto.


Para os dois pilotos que lutavam pelo título a corrida foi bem mais interessante. Kimi Raikkonen, da McLaren, adotou uma tática de espera, apostando numa pane da Ferrari de Barrichello e no azar de Michael Schumacher — combinação que lhe daria a vitória e o título — e chegou bem perto disso. Primeiro, David Coulthard, nitidamente, não fez qualquer esforço para ultrapassar seu companheiro de equipe, mesmo com um carro mais rápido nas mãos. Depois, a família Schumacher se encarregou de dar o tom de emoção à corrida: Michael, foi obrigado a fazer uma parada não programada para trocar o bico dianteiro do seu carro, danificado em uma tentativa frustrada de superar Takuma Sato, da BAR, na famosa chicane de Suzuka. Sato, uma das surpresas da corrida, teve bom desempenho graças ao super motor que a Honda prepara para o Japão e, de quebra, deve ter provocado uma úlcera em Jacques Villeneuve, que preferiu não competir nesta prova após ser avisado que em 2004 será substituído pelo japonês na equipe. Na fase final da corrida Michael tentou ultrapassar Cristiano da Matta, da Toyota, no mesmo local e, ao desviar do carro do brasileiro, forçou seu irmão Ralf a bater com o aerofólio dianteiro no pneu traseiro esquerdo do sua Ferrari. Michael Schumacher chegou a sair da pista, mas retornou em seguida. A partir daí, o primeiro hexacampeão da Fórmula 1 preferiu a prudência ao arrojo e tratou de fazer o mínimo necessário para atingir o seu objetivo. E conseguiu.


Schumi nega intenção de parar de correr:

Michael Schumacher voltou a repetir, durante programa de televisão na rede alemã RTL que não tem planos para abandonar as pistas. “Ainda vou continuar correndo por mais algum tempo”, insistiu. Depois de conquistar o sexto título mundial, Schumacher diz que ainda pode conquistar marcas importantes no automobilismo. Segundo o piloto, só duas situações poderiam fazê-lo parar de correr agora: se aparecer na Ferrari alguém mais rápido do que ele ou se a carreira começar a prejudicar seu relacionamento familiar. “Nenhuma das duas coisas está acontecendo. Sobra tempo para a família e eu continuo rápido o suficiente para pensar em um novo título”, disse. Schumacher fará 35 anos no próximo dia 5 de janeiro. Já o espanhol Fernando Alonso está esperando uma temporada mais dura em 2004. Segundo entrevista publicada pelo jornal ‘Gazzetta dello Sport”, Alonso, que venceu sua primeira corrida este ano, disse que a temporada de 2003 foi inesquecível. “No ano que vem será difícil. Nós vamos brigar contra a Ferrari, Williams e McLaren e sei que não será fácil”. Alonso acha que ainda é cedo para colocar a Renault com chances de vencer o próximo campeonato. “Primeiro temos que ganhar algumas corridas. Só então poderemos pensar no título”. A Renault está um pouco atrasada em relação às principais equipes. A nova McLaren MP4-19 já está em testes enquanto a nova Willliams já irá para a pista no início de janeiro assim como a nova Ferrari. Já a Renault R24 não começará a ser testada antes do fim de janeiro. O piloto garantiu que está satisfeito na equipe de Flavio Briattore e voltou a desmentir possíveis contatos com a Ferrari. “Meu contrato com a Renault vai até o final de 2005. Temos ainda muito tempo pela frente”.

Raikkonen satisfeito com campeonato:

O finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren, agradeceu a equipe e o companheiro David Coulthard na entrevista coletiva após o GP do Japão de F-1, em que chegou em segundo e acabou com o vice-campeonato mundial. “Acho que fiz uma boa temporada e o segundo lugar mostra isso. Agradeço à equipe, que fez ao longo do ano um trabalho fantástico, e também ao David (Coulthard)”, comentou Raikkonen, que usou o carro do escocês no Japão depois de bater e destruir o seu titular. Já Rubens Barrichello, vibrou muito na entrevista coletiva após sua vitória no Japão. O brasileiro comentou que esta vitória foi uma das melhores de sua carreira, que já soma sete triunfos, sendo dois em 2003. “Acho que fiz uma das melhores corridas de minha vida. Acho que essa vitória e a da Inglaterra são as duas maiores. E terminar o ano ganhando é uma coisa muito boa, vou passar as férias lembrando deste momento. Queria também agradecer a quem ficou acordado no Brasil até esta hora, foi um campeonato bom, estou super contente.” disse o brasileiro.


Ferrari é pentacampeã de Construtores:

A Ferrari garantiu com a vitória de Rubens Barrichello e o oitavo lugar de Michael Schumacher seu quinto título consecutivo de Construtores, algo inédito na história da F-1, superando a série de quatro conquistas que dividia com a McLaren – equipe campeã entre 1988 e 1991. A escuderia de Maranello marcou 158 pontos contra 144 da Williams e 142 da McLaren. Destaque também para a BAR, que na última corrida do ano colocou seus dois pilotos na zona de pontuação, com Jenson Button em quarto e Takuma Sato em sexto. A equipe ultrapassou a Sauber e acabou o Mundial em quinto, atrás apenas das três grandes e da Renault, quarta colocada. O destaque negativo foi a Minardi, que terminou o ano zerada. Esse é o fim da temporada, a mais emocionante e disputada dos últimos anos. Schumacher fechou ano com 93 pontos, dois a mais do que Raikkonen. Montoya foi o terceiro no certame. Com a vitória, a sétima da carreira, Barrichello superou Ralf na classificação e ficou com o quarto lugar da tabela, com 65 pontos.


O FIM DE SEMANA

Pizzonia volta a acelerar um Williams:

O piloto brasileiro Antônio Pizzonia, que foi demitido da equipe Jaguar de Fórmula 1 após o Grande Prêmio da Inglaterra deste ano, voltou a acelerar um carro da categoria. Como Pizzonia tem contrato com a Williams (ele fora emprestado à Jaguar), o piloto foi chamado pelo time inglês para uma bateria de testes no circuito espanhol de Jerez de La Frontera, na Espanha. Durante os dois dias de treinos, Pizzonia foi o mais rápido, chegando a marcar o melhor tempo em 1min17s853 0s402 à frente de Marc Gene, outro piloto da Williams.

Mundial de 2003 dá o tom do futuro:

Um novo regulamento, uma geração de pilotos promissores, o bom trabalho das grandes equipes. A mistura destes três fatores produziu o campeonato mais emocionante, disputado e imprevisível desde 1999. O Mundial de 2003 vai ser lembrado para sempre pelo histórico hexacampeonato de Michael Schumacher e pelo quinto título consecutivo da Ferrari no mundial de construtores. Mas será lembrado também por algumas cenas memoráveis, que começam a dar o tom do futuro. E o futuro começa com Kimi Raikkonen. Aos 23 anos, com apenas três temporadas na modalidade, o finlandês conseguiu levar a luta pelo título até ao último GP. Foi, para ele, um ano inesquecível. Em março, na Malásia, venceu pela primeira vez e, também uma novidade, assumiu a liderança do Mundial, que segurou até ao Canadá, em Junho. No entanto, a cena mais emblemática produzida pela nova geração leva a assinatura de Fernando Alonso: transformou Schumacher em retardatário na Hungria, prova que venceu, tornando-se, aos 22 anos, o mais jovem vencedor da história da F1. O campeonato teve outras revelações como Cristiano da Matta, que se adaptou com facilidade à F1 após anos de vivência no automobilismo dos EUA. Não bastaria, porém, apenas o talento destes pilotos. O regulamento idealizado por Max Mosley, presidente da FIA, desempenhou papel fundamental para o equilíbrio do Mundial. Não fosse o novo sistema de pontuação, que reduziu o peso da vitória e agregou pontos a mais pilotos, Schumacher já teria sido hexa em Indianápolis, há duas semanas. Pelo regulamento antigo, ele ficaria com dez pontos de vantagem sobre Raikkonen, ao invés de dois. Desde 1999, quando Mika Hakkkinen bateu Eddie Irvine por 76 a 74, não se via na F1 um resultado tão apertado no mundial de pilotos.

Williams descarta liberar Montoya para a McLaren já em 2004

A Williams descartou a possibilidade de rescindir o contrato de Juan Pablo Montoya imediatamente para que o colombiano dispute a próxima temporada pela McLaren. Essa hipótese foi abordada pela imprensa inglesa na segunda-feira, dia em que a McLaren anunciou o acerto com o piloto para 2005. “Isso não irá acontecer. As especulações que surgirem serão apenas invenções. Na próxima temporada teremos os mesmos pilotos, Ralf Schumacher e Juan Pablo Montoya”, disse Mario Theissen, diretor esportivo da Williams. Assim, a McLaren também deverá manter seus titulares, o finlandês Kimi Raikkonen e o escocês David Coulthard, no ano que vem. Coulthard é quem perderá a vaga para Montoya em 2005.

Michelin vai equipar os carros da BAR no Mundial de F-1 de 2004

A Michelin vai equipar a escuderia BAR na temporada 2004 de F-1, anunciou nesta quinta-feira a fábrica francesa de pneus. Na última temporada, a BAR utilizou os pneus da japonesa Bridgestone. A escuderia inglesa, que terminou em quarto no Mundial de construtores da temporada passada, havia manifestado o interesse de correr com pneus Michelin durante o GP do Japão, que encerrou o Mundial de 2003. “A BAR chegou a um acordo com a Bridgestone para romper o contrato”, disse Andy Pope, responsável pelo área de comunicação esportiva da francesa Michelin. O time inglês será o sexto a correr com pneus da empresa francesa em 2004. Também são equipados pela Michelin a Williams-BMW, McLaren-Mercedes, Renault, Jaguar e Toyota.

Treinos mudam na F1

Os 10 representantes das atuais equipes de Fórmula 1 e membros da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) reuniram-se no dia 3 de outubro em Londres, Inglaterra, para discutir e decidir o futuro do novo formato dos treinos para a temporada de 2004. Apesar de a entidade máxima não ter divulgado nenhuma nota oficial, o dono da equipe Euro-pean Minardi, Paul Stoddart, falou a uma agência de notícias internacional sobre algumas decisões tomadas. Segundo ele, a sexta-feira que antecede os grandes prêmios seria liberada apenas*para dois treinos livres de 60 minutos cada. As seis piores equipes poderiam utilizar um terceiro carro. No sábado, seriam disputados os dois treinos de classificação. O primeiro, definido pela ordem do campeonato, definiria a ordem de entrada no segundo treino classificatório. Este, por sua vez, definirá o grid. A FIA deverá oficializar o novo formato e outras medidas na reunião do Conselho, prevista para breve.

Mudança nas regras prejudicou a Ferrari, diz Brawn

A mudança nas regras na Fórmula 1 em 2003 dificultou as coisas para Michael Schumacher e a Ferrari nesta temporada, disse o diretor técnico da equipe Ross Brawn. “As regras ficaram um pouco mais difíceis para a gente este ano… e obviamente elas foram introduzidas para mudar a Fórmula 1″, disse Brawn. “É comum comentarem que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) apóia a Ferrari, e um exemplo claro de que isso não acontece foi essa mudança de regras em total desacordo com os interesses da Ferrari”, acrescentou. “Então quando alguns de nossos amigos sentem que as regras estão sempre ajudando a Ferrari, acho que eles precisam ter uma visão mais objetiva.” Órgão responsável pela F1, a FIA mudou o regulamento esta temporada para dar um toque a mais no esporte depois de um ano de absoluto domínio da Ferrari e de queda na audiência da televisão. As medidas incluíram a classificação em uma única volta e um novo sistema de pontuação com oito pilotos pontuando em vez de seis. O segundo lugar recebe oito pontos, dois a mais do que no antigo sistema, diminuindo a vantagem do vencedor. Kimi Raikkonen, da McLaren, que venceu apenas uma vez, lutou pelo título até o final da temporada, enquanto Schumacher, com seis vitórias, teria vencido antes da última corrida no antigo sistema. “Esse regulamento não nos ajuda. Mas, se é melhor para a Fórmula 1, então faremos o nosso melhor dentro das regras”, disse Brawn. “Certamente ficou mais difícil em diferentes aspectos e acho que após um período temos que ver se é correto que um piloto que ganhe apenas uma corrida possa brigar pelo campeonato, era assim antigamente, se você lembrar, e foi mudado porque não se achava correto.”

fonte: http://f1gps.wordpress.com

Thursday, November 3, 2011

Propaganda: Helio Castroneves & Shell


A coluna Merchandising desta quinta é ilustrada pela propaganda da Shell, nos USA, alusiva à parceria com Helio Castronebes para a Indy 500.

"Carros do Ingo" - Fusca 1972 - O Ínicio


Hoje iniciaremos um especial com alguns carros que Ingo Hoffman pilotou durante sua carreira. Em 1972 Ingo Hoffman inciou sua carreira com este Fusca de número 22 na Divisão 3. Embora antes tenha corrido com um Karmann Ghia TC para ai sim se classificar para a D3.

Wednesday, November 2, 2011

Desafio da Semana

Depois do post da semana, o desafio:
Quem é o piloto na foto?

Fiquem a vontade e abração a todos!!!

Roberto Taborda
@roberto_f183

Chegamos ao final Barrichello?

Olá Pessoal do GP Expert!!!

Desculpe o sumiço, mas essas últimas semanas foram muito concorridas.

O assunto é motivado pela noticia que Kimi Raikkonen está voltando a F1 no lugar de Rubens Barrichello na claudicante Williams.

Isso necessariamente irá terminar com a carreira de um dos pilotos ( na minha opinião ) mais castigados pela mídia que vi nesses 25 anos de F1, acompanhando, claro. Não tenho esperanças que ele consiga lugar na Renault-Lotus, ou na Force India. Está chegando o fim Rubens Barrichello?


Primeiro Teste na Categoria, em 1992.

Quando Rubens estreou em 1993, chegou numa condição muito favorável para um estreante: O grande ídolo o ajudava, e estava numa equipe que se não era das principais, era uma que conseguia ser respeitada numa F1 de 26 carros. Era a Jordan Grand Prix, que estreou apavorando em 1991, mas que quase faliu em 1992, sendo auxiliada pela Yamaha para que isso não acontecesse. Fez uma temporada normal, com destaque para a grande prova de Donington, onde apareceu em quarto numa primeira volta que entrou para a história,sofreu horrores com o cambio sequencial, que inclusive muitas vezes ou estava com as mudanças praticamente impossiveis de serem feitas, ou até mesmo, em um caso, teve a manopla de câmbio saindo na mão de Thierry Boutsen. Os dois pontos em Suzuka, foram o sinal de que a temporada seguinte seria boa...

Barrichello e Boutsen na histórica Donington Park 1993

Rubens, no meu ver, é o grande responsável pela F1 ainda estar com representantes brasileiros, depois da morte do Ayrton. O ano não foi de todo ruim. Antes da morte de Ayrton, pontos em Interlagos, pódio em Aida. Acidente em Imola no fim de semana sangrento, e depois boas atuações, culminando em um pole em Spa Franconchamps. Com Isso, ele, que era o representante junto com Christian Fittipaldi  tiveram a responsabilidade de manter a tradição de campeões brasileiros de tres décadas na categoria. A situação de cockpit era desfavorável. Se falou em interesse da Williams, da McLaren. Nada foi confirmado. E para piorar, no final do ano, baque: Christian foi-se para a Indy...E aí?


1994. Ano trágico, mas de afirmação para Rubens!

Aí que Rubens, em 1995 começa o ano com um Jordan-Peugeot, que havia iniciado na categoria pela McLaren, e que de mais notável teve um estouro de motor histórico no grid de Silverstone. Mas o chassis, tinha tudo para ser bom. Mas não foi. Um carro inconfiável. Conseguiu um pódio, em Montreal, com os dois carros ( O outro de Eddie Irvine) E mais alguns pontos... e no fim do ano, baque: Irvine foi-se para a poderosa e revitalizada Ferrari, ao lado de Michael Schumacher, numa vaga que era dada como certa para ele.


1995, ano difícil para Barrichello, com destaque para o  pódio aí em Montreal.

Para piorar, 1996 foi um ano duro para Barrichello, com Martin Brundle como companheiro, e apenas alguns momentos de brilho, como a "pole" em Interlagos, perdendo apenas para a imbatível Williams de Damon Hill. A sua relação com Eddie Jordan estava tremendamente dsesgastada " Rubens tem responsabilidades de homem, é um piloto de ponta. Mas ainda o vejo como um menino. Eddie Jordan". 


1996. Um carro que mudou de cor durante o ano, vários pontos e relação com o chefe desgastada.

As portas das principais equipes estavam fechadas em uma época em que a F1 estava sofrendo uma redução de grid catastrófica ( rapidamente, a Larrousse, Forti Corse, Pacific, Lotus, tinham sumido nas ultimas duas temporadas) e Barrichello ficou sem rumo. Até que Paul Stewart, amigo seu de alguns anos, o contatou, perguntando se ele queria guiar para ele e seu pai, o lendário Jackie Stewart, em 1997. Estava nascendo a Stewart Grand Prix, com apoio maciço da Ford.


1997. Um carro inconfiável, mas que marcou nessa Mônaco encharcada..

O SF 01 era um carro que tinha tudo que um carro estreante sempre tem.Muito pouca confiança mecânica. O carro acabou apenas quatro vezes durante a temporada, três com Barrichello e uma com Magnussen. Sendo que uma delas, registrada aí em cima. Monaco, Rubens dando show na chuva, e por uma das curiosidades do destino, quase repetiria a zebra do ano anterior, com a vitória de Olivier Panis. Michael Schumacher com quase um minuto de vantagem passa reto... na unica parte de Monte Carlo que tem área de escape, na Saint Devote. Conseguiu voltar e venceu, mas a segunda colocação de Barrichello lhe recolocou nas conversas das principais equipes da F1.

1998. Outro carro inconfiável da Stewart deixava Rubens impaciente e querendo mudar os ares...


E aí, 1998 que era para começar muito bem, começou muito mal. O SF 02 era segundo palavras próprias, uma maquina de moer. Muitos problemas de Câmbio, trocas de companheiros de equipe, e o começo de assédio da Ford Americana a Sir Jackie Stewart tiravam o foco do carro de Alan Jeckins. Quatro míseros pontos e uma certa desconfiança geral que a carreira de Barrichello entrava em um outono...


1999. A primeira Vitória da Stewart.. com Johnny Herbert!


Eis que 1999 o destino apronta uma daquelas que na F1 acontecem de tempos em tempos. A Stewart SF03 era um senhor carro! Barrichello começa o ano surpreendentemente colocando o carro em quinto em Melbourne, e teria vencido a prova SE... o carro não tivesse um principio de incendio na primeira largada. Alias, os dois carros, o do seu novo companheiro Johnny Herbert tambem pegou fogo e ficou de fora. Brasil o Show era dele até o motor Ford abrir o bico, e o pódio em Ímola, segurando a Jordan de Damon Hill deixaram a equipe em festa. Uma queda natural de desempenho no meio do ano, e chegamos ao Gp da Europa, em Nurburgring. Chove, para, troca pneu, e eis que, depois de rodas esquecidas nos boxes da Ferrari, erros de estratégia da McLaren, choro de Luca Badoer na Minardi, a prova apresenta o surpreendente Johnny Herbert em Primeiro, e Jarno Trulli, com um Prost muito pior que a Stewart em segundo, com Barrichello logo atrás, em terceiro. Porem, o acerto dos carros deixava Trulli tranquilo, pois tinha menos asa, e o unico local de ultrapassagem era na reta. Pois então. Herbert vence, e Barrichello é terceiro. Pelo menos, em Monza, provas antes, o anuncio foi feito: Michael Schumacher e Rubens Barrichello são os pilotos da Scuderia Ferrari nas temporadas 2000 e 2001. e a partir de então; começa o massacre da mídia que transforma Barrichello nesse piloto que nunca está certo...
Prometo voltar com a segunda parte, Ferrari...

Abração a todos;

Roberto Taborda
@roberto_f183

PS: Prometi que iria falar sobre os acidentes de Wheldon e Simoncelli. Baixei MUITO material e estou estudando os casos. Tentarei trazer algo bem didático nos próximos dias...

Sem Brasileiros em 2012?

Caros Amigos do Gpexpert,

Depois desse fim de semana, as coisas estão esquentando na F1, mas não é na pista.


Primeiramente, vamos a corrida.
O GP da Índia foi uma cópia fiel do campeonato de 2011. Vettel e RBR sobrando na pista, um eficiente Button, um Alonso fazendo o que pode, Felipe Massa e Hamilton metidos em confusão e a Mercedes logo atrás, com Schumacher enquadrando a sua estratégia de corrida a F1 atual.
Com relação a Massa e Hamilton, acho que o erro foi de Felipe, que deixou Hamilton colocar meio carro por dentro e ficando sem a preferência da curva, fechou a porta e causou o acidente. Porém, não sei se foi correta a punição, já que não houve vantagem por parte de Massa e sim, prejuízo dos dois. Muito provavelmente a punição se deve a quebra do spoiler do britânico.

Muito se fala da grande rivalidade entre os pilotos, mas a verdade é que essa rivalidade não é tão grande assim como se pensa. Tudo é fruto da má fase que os dois vivem dentro na pista e do desespero de ambos em obter bons resultados. Por isto está sendo comum, a falta de paciência dos dois na pista e os frequentes acidentes envolvendo os dois pilotos. Tanto é que eles já se envolveram em batidas e acidentes com outros pilotos nessa temporada.
Entretanto, o que está esquentando o paddock é a movimentação da troca de pilotos para 2012. Curiosamente, semanas atrás, discutíamos o fato do mercado estar engessado.
Isto mudou a partir de dois fatos ocorridos nos últimos tempos:

O primeiro a se destacar, é um "afundamento" ainda maior da Williams nesta temporada.
Após um início muito ruim, esperavasse que os inúmeros pacotes aerodinâmicos trazidos pela equipe melhorassem os resultados, coisa que não ocorreu. Pelo contrário, a equipe decaiu ainda mais e agora chega a andar atrás dos carros do Team Lotus! (Pasmem!). A temporada é traumática, a pior da história da equipe .

Frank Williams, traumatizado também, começou a correr para evitar um futuro mais sombrio ainda para a sua equipe. Buscou o motor Renault, o engenheiro da McLaren e procura mais "caixa" para aumentar os investimentos na equipe.

Eis que surge a sacada de Kimi Raikkonen. Sem poder dispensar Maldonado, o velho Frank apelou para uma estratégia que foge dos seus princípios. Resolveu, também usar a segunda vaga de sua equipe como fonte de verbas para sua equipe. Raikkonen, bom piloto, campeão do mundo e disposto a voltar à F1, é a jogada que a Williams precisa trazer novos investimentos e publicidade para equipe.

A ideia será boa? Não sei, pois ninguém sabe como estará a forma de Raikkonen para correr na F1 e será que estas mudanças serão suficientes para elevar o nível da Williams?!

A atitude de Frank Williams não é louvável, mas compreensível. Outra temporada dessas e seria o fim da gloriosa equipe. Até por quê, embora Barrichello tenha mais pontos que Maldonado nesta temporada, nos últimos tempos o brasileiro vem sendo superado pelo Venezuelano e nenhum chefe de equipe é obrigado a ficar com piloto que não quer.

O problema é que a maneira que coisa foi conduzida. Há pouco tempo atrás, nem se cogitava a possibilidade de Barrichello sair da equipe, mas o tempo foi passando,os boatos aumentando, a Williams foi se calando, a impressa informando as negociações e Barrichello foi ficando isolado e desinformado a cada dia que passava.

E hoje, a impressa finlandesa informa que no GP de Abu Dhabi será feito anuncio oficial...

Se a Williams não queria mais Barrichello, já devia ter se posicionado a mais tempo e ter deixado o brasileiro ter ido buscar outra equipe ou ter já informado de forma mais digna sua aposentadoria. Este foi o da Williams, faltou um pouco de coerência nas coisas.

O outro fato que está mudando a "dança dos pilotos" é o interesse da Renault em contar com Robert Kubica. Enquanto pensavamos que a Luta se resumiria a Senna e Grosjean, a Renault catapultou esta ideia e mostrou que não está satisfeita com as opções que tinha na mão, ou que busca alguém mais experiente.
Vendo as condições de Kubica, fica difícil crer que ele volte em 2012. Se a Renault quer um piloto experiente, é uma das poucas esperanças que restam para Barrichello ficar na F1( Pasmem, novamente!!).
Desde já, isto cria um reboliço no mercado, que já conta com outros pilotos não "tão" firmes em suas equipes para 2012: diga-se Kovalainen na Lotus( Inexplicavelmente, pois este para mim é melhor que Trulli) e Buemi na STR que pode ser sacado para entrada de Ricciardo.

Porém, você pode perguntar, mas por que o título do post de hoje?
Se Senna e Barrichello têm futuro incerto na F1, mais uma hoje surgiu, já que Nico Rosberg teria ido a fábrica da Ferrari e já há quem diga que Massa não faria parte da equipe para 2012, tal descontentamento com seus resultados.
Entretanto, essa eu não creio...

Acompanharemos os próximos capítulos da novela acima.

Abraços and keep yourself Alive!!