A coluna vale a pena postar de novo mostra hoje a famosa Lotus 56B, a Lotus Turbina.
A convite de Dan Gurney, Colin Chapman foi levado a assistir uma prova das quinhentas milhas de Indianápolis em 1962. Assustado com o baixo padrão de desenvolvimento dos carros e de olho no grande prêmio da prova, Chapman voltou para a Europa decidido a se preparar para a disputa. A vitória bateu na trave em 1963 com Jim Clark e no seguinte não falhou. Com um domínio jamais visto na prova, foi a primeira vitória de um estrangeiro desde 1919.
A vitória não se repetiu nos anos seguintes e no final de 1967, surge uma idéia totalmente nova, usar uma turbina em um carro. No caso da Lotus, uma turbina de helicóptero Pratt&Whitney , já utilizada por Parnelli Jones. O carro foi construído para correr em 1968 e era simplesmente revolucionário.
Se na pista a expectativa era grande, Chapman teve grande decepções naquele ano, a começar pela morte de Jim Clack numa corrida da Fórmula 2 e depois de Mike Spence, contratado para substituir Clark em Indianápolis. Spence bateu na qualificação para a prova e uma das rodas acertou sua cabeça. Na corrida o carro não conseguiu grande rendimento, o suficiente para Chapman abandonar o projeto.
Porém em 1971, Chapman resolveu testar o carro na Europa. Dave Walker correu com o carro no GP da Holanda e Emerson Fittipaldi fez três corridas, duas extra-campeonato e o grande prêmio da Itália, onde terminou em oitavo. Chapman apostando nas características velozes do circuito, achou acertada a escolha. Na verdade o carro era realmente muito veloz e tinha trações nas quatro rodas, mas os freios eram um grande problema, foi o que Emerson relatou após a prova. O projeto foi definitivamente deixado de lado e as forças concentradas no Lotus 72.
A seguir algumas fotos de Emerson Fittipaldi a bordo do Lotus 56B em Monza:
No comments:
Post a Comment