Caros amigos do Gpexpert,
Nesta última semana que passou, tivemos dois fatos que movimentaram a F1 essa semana, os testes em Barcelona e o adiamento (ou seria cancelamento?) do GP do Bahrein.
Primeiramente indo ao fato menos importante, os testes (quem diria?).
Os testes permitiram mais algumas conclusões e algumas consolidações para esta temporada. A Ferrari, realmente, parece muito forte, o tempo feito por Massa (que foi um assombro) e o número de voltas dadas no circuito, confirmam que a equipe tem um carro muito rápido e consistente.
A RBR resolveu mostrar algum serviço e que deve andar na frente em 2011, mas por hora, não está melhor que a Ferrari.
A Mclaren, por enquanto, mostra que o carro não é bom, não consegue ser a terceira força e está correndo risco de ser o mico do ano.
A Mercedes, depois de mostrar um bom início nos testes, esteve muito apagada em Barcelona. Norbert Haug, diretor esportivo da marca, mostrou um pessimismo incomum em dirigente de F1, dizendo que seus carros teriam dificuldades para figurar no "top ten" em Melbourne. Um pessimismo, curiosamente, rebatido pelos seus próprios pilotos, que ainda confiam no carro.
Este foi um fato que nunca vi na F1, normalmente dirigente é otimista e o piloto é que reclama do carro!
De resto, mais do mesmo, do que vimos em Jerez e Valência. Resta ver o que as equipes podem trazer de novo para os teste do início de março. É aguardar...
Mas o grande assunto da pauta dessa semana, é o cancelamento do GP Bahrein. Uma atitude pouco comum na F1 moderna, porém acertada mediante a situação política daquele país.
Entretanto, se engana quem pensa que o motivo mais forte para cancelamento foi esse.
Na verdade, os motivos foram dois: dinheiro e a impressa.
Você lendo este comentário pode pensar que estou ficando biruta, (ou a dengue está afetando meu cérebro), mas vendo o contexto, podemos notar que estas teorias, de alguma forma, são válidas.
Veja só, vamos voltar no tempo, no ano de 1985. A África do Sul sofria uma crise política tão grande ou pior que o Bahrein hoje, causada pelo " olho do furacão" que vivia o apartheid. Em outubro daquele ano, seria realizada a penúltima etapa do campeonato de F1, de um campeonato que já estava definido, Prost já era campeão.
Mesmo tempo muita pressão por parte dos países, equipes e emissoras fazendo boicote e uma guerra civil "rolando" na África do Sul, a prova ocorreu de maneira comum as outras. (Foto: Largada, tirada do blog do Capelli).
O dinheiro falou mais alto e a prova acabou acontecendo. A F1 saiu com a imagem muito desgastada, mas "honrou com seus compromissos".
Mas aí você pode pensar: " desta vez pensaram nas pessoas, na segurança dos pilotos, na vida humana, etc..."
É aí que os tempos mudaram, mas nem tanto...
Veja só, se a corrida fosse realizada, muito provavelmente, o público seria mínimo devido a falta de segurança no país. O turismo local ficaria prejudicado pela falta de turistas de outras regiões e países. Em suma, um baita prejuízo financeiro e moral para o Bahrein.
Quem ia quer isso?
Também atribuo aos meios de comunicação por este cancelamento. A impressa vem, corretamente, divulgando fatos e imagens do que esta ocorrendo no país.
Vocês imaginem, numa era que temos internet, celulares (que filmam) e satélite "livres", o fluxo de notícias vindo durante o fim de semana do GP. Qualquer atentado, morte, bomba ou tiro, rapidamente estaria chegando ao conhecimento do público em geral. Qualquer fato negativo, tomaria uma propulsão imensa.
Coisa que não era possível em 1985, pelo fato de que as telecomunicações não eram tão evoluídas como hoje, muitas notícias demoravam a chegar, ou simplesmente, não chegavam.
Esta violência e medo levado ao mundo, gratuitamente, causaria um dano a imagem do Bahrein de forma incalculável.
Bernie e os sauditas, de bobos não tem nada, perceberam que iriam sentar num barril de pólvora desnecessariamente e retiraram o GP. Com o campeonato ainda no início, fica fácil buscar uma nova data e fazer um ajuste de calendário. Assim ninguém perde, já que os sauditas não pagam multa por cancelamento do GP, nem perdem o público e não desgastam a imagem, o mesmo raciocínio serve para Bernie e sua trupe.
Aí eu pergunto, tudo foi por uma questão política?
Abraços and keep yourself alive!!!
Nesta última semana que passou, tivemos dois fatos que movimentaram a F1 essa semana, os testes em Barcelona e o adiamento (ou seria cancelamento?) do GP do Bahrein.
Primeiramente indo ao fato menos importante, os testes (quem diria?).
Os testes permitiram mais algumas conclusões e algumas consolidações para esta temporada. A Ferrari, realmente, parece muito forte, o tempo feito por Massa (que foi um assombro) e o número de voltas dadas no circuito, confirmam que a equipe tem um carro muito rápido e consistente.
A RBR resolveu mostrar algum serviço e que deve andar na frente em 2011, mas por hora, não está melhor que a Ferrari.
A Mclaren, por enquanto, mostra que o carro não é bom, não consegue ser a terceira força e está correndo risco de ser o mico do ano.
A Mercedes, depois de mostrar um bom início nos testes, esteve muito apagada em Barcelona. Norbert Haug, diretor esportivo da marca, mostrou um pessimismo incomum em dirigente de F1, dizendo que seus carros teriam dificuldades para figurar no "top ten" em Melbourne. Um pessimismo, curiosamente, rebatido pelos seus próprios pilotos, que ainda confiam no carro.
Este foi um fato que nunca vi na F1, normalmente dirigente é otimista e o piloto é que reclama do carro!
De resto, mais do mesmo, do que vimos em Jerez e Valência. Resta ver o que as equipes podem trazer de novo para os teste do início de março. É aguardar...
Mas o grande assunto da pauta dessa semana, é o cancelamento do GP Bahrein. Uma atitude pouco comum na F1 moderna, porém acertada mediante a situação política daquele país.
Entretanto, se engana quem pensa que o motivo mais forte para cancelamento foi esse.
Na verdade, os motivos foram dois: dinheiro e a impressa.
Você lendo este comentário pode pensar que estou ficando biruta, (ou a dengue está afetando meu cérebro), mas vendo o contexto, podemos notar que estas teorias, de alguma forma, são válidas.
Veja só, vamos voltar no tempo, no ano de 1985. A África do Sul sofria uma crise política tão grande ou pior que o Bahrein hoje, causada pelo " olho do furacão" que vivia o apartheid. Em outubro daquele ano, seria realizada a penúltima etapa do campeonato de F1, de um campeonato que já estava definido, Prost já era campeão.
Mesmo tempo muita pressão por parte dos países, equipes e emissoras fazendo boicote e uma guerra civil "rolando" na África do Sul, a prova ocorreu de maneira comum as outras. (Foto: Largada, tirada do blog do Capelli).
O dinheiro falou mais alto e a prova acabou acontecendo. A F1 saiu com a imagem muito desgastada, mas "honrou com seus compromissos".
Mas aí você pode pensar: " desta vez pensaram nas pessoas, na segurança dos pilotos, na vida humana, etc..."
É aí que os tempos mudaram, mas nem tanto...
Veja só, se a corrida fosse realizada, muito provavelmente, o público seria mínimo devido a falta de segurança no país. O turismo local ficaria prejudicado pela falta de turistas de outras regiões e países. Em suma, um baita prejuízo financeiro e moral para o Bahrein.
Quem ia quer isso?
Também atribuo aos meios de comunicação por este cancelamento. A impressa vem, corretamente, divulgando fatos e imagens do que esta ocorrendo no país.
Vocês imaginem, numa era que temos internet, celulares (que filmam) e satélite "livres", o fluxo de notícias vindo durante o fim de semana do GP. Qualquer atentado, morte, bomba ou tiro, rapidamente estaria chegando ao conhecimento do público em geral. Qualquer fato negativo, tomaria uma propulsão imensa.
Coisa que não era possível em 1985, pelo fato de que as telecomunicações não eram tão evoluídas como hoje, muitas notícias demoravam a chegar, ou simplesmente, não chegavam.
Esta violência e medo levado ao mundo, gratuitamente, causaria um dano a imagem do Bahrein de forma incalculável.
Bernie e os sauditas, de bobos não tem nada, perceberam que iriam sentar num barril de pólvora desnecessariamente e retiraram o GP. Com o campeonato ainda no início, fica fácil buscar uma nova data e fazer um ajuste de calendário. Assim ninguém perde, já que os sauditas não pagam multa por cancelamento do GP, nem perdem o público e não desgastam a imagem, o mesmo raciocínio serve para Bernie e sua trupe.
Aí eu pergunto, tudo foi por uma questão política?
Abraços and keep yourself alive!!!
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