A Temporada de Fórmula 1 de 1998 foi a 49ª realizada pela FIA. Teve como campeão o finlandês Mika Hakkinen, da McLaren, sendo vice-campeão o alemão Michael Schumacher, da Ferrari.
Após uma péssima temporada anterior, Damon Hill trocou a Arrows pela Jordan na tentativa de voltar a brigar por vitórias na temporada 1998 de Fórmula 1. Apesar da melhora no desempenho, Hill ficou longe do seu objetivo.
Pois a briga de verdade estava no ressurgimento do duelo Ferrari-McLaren. O finlandês Mika Hakkinen e o alemão Michael Schumacher disputaram o título até a última corrida onde o piloto da McLaren levou a melhor e ficou com o primeiro título de sua carreira.
O ano ganhou destaque também pela queda de rendimento da Williams, que em momento algum conseguiu fazer frente às duas principais concorrentes.
Após uma péssima temporada anterior, Damon Hill trocou a Arrows pela Jordan na tentativa de voltar a brigar por vitórias na temporada 1998 de Fórmula 1. Apesar da melhora no desempenho, Hill ficou longe do seu objetivo.
Pois a briga de verdade estava no ressurgimento do duelo Ferrari-McLaren. O finlandês Mika Hakkinen e o alemão Michael Schumacher disputaram o título até a última corrida onde o piloto da McLaren levou a melhor e ficou com o primeiro título de sua carreira.
O ano ganhou destaque também pela queda de rendimento da Williams, que em momento algum conseguiu fazer frente às duas principais concorrentes.
A principal novidade no regulamento para este ano era a proibição dos pneus “slicks”, que foram substituídos por pneus com ranhuras: o objectivo era reduzir a velocidade.
As equipes candidatas aos títulos mantiveram os pilotos do ano anterior: Ferrari (Michael Schumacher e Eddie Irvine), McLaren (Mika Hakkinen e David Coulthard) e Williams (Jacques Villeneuve e Heinz-Harald Frentzen).
O campeonato iniciou sob o domínio da McLaren, que venceu os dois primeiros GP’s do ano, ambos com a dobradinha: Mika Hakkinen venceu na Austrália e no Brasil, sendo secundado pelo seu colega de equipe, David Coulthard (escocês). A Ferrari respondeu no GP da Argentina com uma vitória de Michael Schumacher (alemão) mas Hakkinen obteve o segundo lugar. Os 3 GP’s seguintes foram novamente palco de vitórias da McLaren: no San Marino, Coulthard vence e Schumacher é segundo (Hakkinen desiste), na Espanha (nova dobradinha da McLaren) e no Mónaco é Hakkinen que sai vitorioso. Ao fim de 6 provas, a McLaren dominava com 5 vitórias contra apenas uma da Ferrari. Mas a equipe de Jean Todt respondeu de forma algo polémica ao vencer os 3 GP’s seguintes por Schumacher: no Canadá Schumacher terá lançado para fora de pista o Williams de Frenzen, quando este regressava à pista após uma paragem nas boxes; na França Schumacher beneficiou de uma segunda partida (na primeira tinha partido mal) para vencer, a McLaren reclamou; em Silverstone Hakkinen esteve brilhante numa prova disputada com chuva mas um pião deixou-o apenas com o segundo lugar, enquanto Schumacher aproveitou para vencer, apesar de lhe ter sido atribuído um stop and go de 10 segundos já depois de cruzada a meta! Na Áustria e na Alemanha, a McLaren e Hakkinen regressaram novamente às vitórias e logo com outras duas “dobradinhas”. Na Hungria, com uma estratégia bem estudada, a Ferrari e Schumacher vencem de forma brilhante sendo Coulthard o segundo. Hakkinen fica apenas em sexto lugar. No GP da Bélgica, o inglês Damon Hill (ex-Arrows) deu à equipe de Eddie Jordan a primeira vitória na F1 e logo com uma “dobradinha” porque Ralf Schumacher (alemão) ficou em segundo lugar com o outro Jordan.
No entanto a prova ficou marcada pelo polémico acidente que envolveu Schumacher e Coulthard: o escocês seguia na frente do alemão quando este choca na traseira do McLaren, Schumacher acusou Coulthard de travar deliberadamente. Hakkinen também não terminou a prova. No GP de Itália a Ferrari recupera em relação à McLaren ao fazer a segunda dobrinha da época (a outra tinha sido em França), Schumacher é o vencedor e recupera face ao 4º lugar de Hakkinen, empatando com o finlandês no campeonato. No penúltimo GP da época, do Luxemburgo mas disputado no circuito de Nurburgring, Hakkinen beneficiou do melhor desempenho dos pneus Bridgestone para vencer a prova e chegar ao último GP com uma vantagem de 4 pontos sobre Schumacher, que foi o segundo. Deste modo chegou-se ao Japão com Hakkinen e Schumacher separados por 4 pontos e esperando-se uma excelente prova pela decisão do título.
Schumacher fez a pole-position tendo ao seu lado Hakkinen. No entanto, após a volta de apresentação Jarno Trulli (francês) deixou ir abaixo o motor do Prost sendo obrigatória uma segunda volta de apresentação, obrigando Trulli a largar da última posição. Na nova formação da grelha de partida, o azar “bateu” à porta de Schumacher. A embraiagem, sendo um elemento sensível, não terá suportado o esforço de todo este ritual que foi repetido, e o motor do Ferrari foi-se abaixo quando Schumacher tentou engrenar a primeira mudança. Assim, Schumacher foi obrigado a largar da última posição, deixando Hakkinen sem a pressão do adversário na sua “sombra”.
Schumacher ainda efectuou uma excelente recuperação desde o último lugar até ao terceiro lugar mas o rebentamento de um pneu acabou com as ténues hipóteses que Schumacher ainda teria de se sagrar campeão. Mika Hakkinen venceu o GP do Japão, sagrando-se campeão com 100 pontos (8 vitórias) contra os 86 pontos de Schumacher (6 vitórias). A McLaren venceu campeonato de construtores com 156 pontos (9 vitórias) e a Ferrari ficou em segundo lugar com 133 pontos (6 vitórias).
Após ter sido o sexto colocado no Canadá, Jan Magnussen teve seu contrato rescindido. Para o lugar do dinamarquês, a Stewart chamou o holandês Jos Verstappen.
Ricardo Rosset se acidentou nos treinos para o GP da Hungria. Como a Tyrrell não tinha test-drivers ou pilotos reservas, a equipe preferiu correr apenas com o companheiro de equipe do brasileiro, Tora Takagi.
Sistema de pontuação – F1 1998
- 1º lugar – 10 pontos
- 2º lugar – 6 pontos
- 3º lugar – 4 pontos
- 4º lugar – 3 pontos
- 5º lugar – 2 pontos
- 6° lugar – 1 ponto
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