Categoria que já foi vencida por Ayrton Senna em 1983, Nelson Piquet em 1978 e Emerson Fittipaldi em 1969, a Fórmula 3 Britânica tem novamente um campeão brasileiro. É Felipe Nasr, que no início de setembro, com 19 anos recém-completados, tornou-se o segundo ganhador mais jovem da história da categoria - só atrás do espanhol Jaime Alguersuari, atualmente na Toro Rosso, que triunfou em 2008 aos 18 anos.
Nasr não só ganhou como dominou a temporada 2011 da F3 Britânica. Em 27 etapas disputadas até aqui, venceu sete e foi o segundo colocado em outras seis ocasiões.
"Pode parecer fácil, mas foi muito trabalho, muita dedicação, horas no simulador, treinos, preparo físico, alimentação e concentração. Além, é claro, de todo o apoio de uma equipe muito profissional", ressaltou o piloto em entrevista, longe de se impressionar com o título com seis corridas de antecipação.
Faltando três provas para fechar calendário, que se completa neste fim de semana em Silverstone, ele lidera a classificação com 302 pontos, 106 de vantagem sobre o colombiano Carlos Huertas.
O troféu era esperado pelo brasileiro desde o início do ano. Depois de ser quinto colocado em 2010 pela Raikkonen Robertson Racing, ele passou à Carlin, equipe campeã de todas as temporadas da categoria desde 2007, e ganhou a responsabilidade de brigar pelo título.
"Para ser sincero eu esperava que o Felipe vencesse o campeonato", admite o empresário do piloto, o inglês Steve Robertson, que gerenciou a carreira do inglês Jenson Button e atualmente trabalha também com o finlandês Kimi Raikkonen. "Ele tem sido rápido e extremamente consistente em todas as condições de tempo. Ainda tem um excelente plano de corrida sabendo a hora certa de fazer as inúmeras ultrapassagens".
Natural de Brasília, Felipe vem de uma família bastante tradicional no esporte a motor. Seu pai, Samir, e seu tio, Amir, comandam uma equipe de competição desde 1980, a Amir Nasr Racing, que compete na Stock Car com o nome Crystal - o patrocinador. "O fato de viver no mundo do automobilismo desde que nasci ajudou e minha família sempre me apoiou. Eles sabem que estou fazendo o que gosto", diz o jovem, que correu de kart até os 16 anos e depois foi tentar a sorte na Europa.
Hoje, Nasr vive em Woking, pequena cidade da Inglaterra próxima a Londres onde está localizada a fábrica da McLaren na Fórmula 1. Sua rotina bastante sacrificante se resume basicamente a "ir à oficina, ao simulador, à academia, a conversar com o engenheiro e com os mecânicos". Além, é claro, de realizar tarefas domésticas. "Aprendi a cozinhar e ainda tenho que lavar a roupa e limpar a casa", emenda ele, que em 2011 voltou ao Brasil apenas duas vezes para visitar os parentes. "É importante se concentrar no trabalho. Para mim é um prazer fazer isso".
Seu sonho, o que não surpreende, é alcançar a Fórmula 1. Após dois anos, a F3 já ficou pequena para o tamanho do brasiliense, que tem a opção de correr na World Series by Renault ou na GP2 na próxima temporada. Deve optar pela primeira.
"A World Series parece interessante no ano que vem com novos carros, DRS (sistema de asa traseira móvel igual ao da F1) e motores mais potentes", adianta Robertson. A categoria, também conhecida por Fórmula Renault 3.5 e que até 2004 se chamava World Series by Nissan, foi vencida pelo polonês Robert Kubica em 2005 e pelo espanhol Fernando Alonso em 1999.
fonte: terra.com.br
Nasr não só ganhou como dominou a temporada 2011 da F3 Britânica. Em 27 etapas disputadas até aqui, venceu sete e foi o segundo colocado em outras seis ocasiões.
"Pode parecer fácil, mas foi muito trabalho, muita dedicação, horas no simulador, treinos, preparo físico, alimentação e concentração. Além, é claro, de todo o apoio de uma equipe muito profissional", ressaltou o piloto em entrevista, longe de se impressionar com o título com seis corridas de antecipação.
Faltando três provas para fechar calendário, que se completa neste fim de semana em Silverstone, ele lidera a classificação com 302 pontos, 106 de vantagem sobre o colombiano Carlos Huertas.
O troféu era esperado pelo brasileiro desde o início do ano. Depois de ser quinto colocado em 2010 pela Raikkonen Robertson Racing, ele passou à Carlin, equipe campeã de todas as temporadas da categoria desde 2007, e ganhou a responsabilidade de brigar pelo título.
"Para ser sincero eu esperava que o Felipe vencesse o campeonato", admite o empresário do piloto, o inglês Steve Robertson, que gerenciou a carreira do inglês Jenson Button e atualmente trabalha também com o finlandês Kimi Raikkonen. "Ele tem sido rápido e extremamente consistente em todas as condições de tempo. Ainda tem um excelente plano de corrida sabendo a hora certa de fazer as inúmeras ultrapassagens".
Natural de Brasília, Felipe vem de uma família bastante tradicional no esporte a motor. Seu pai, Samir, e seu tio, Amir, comandam uma equipe de competição desde 1980, a Amir Nasr Racing, que compete na Stock Car com o nome Crystal - o patrocinador. "O fato de viver no mundo do automobilismo desde que nasci ajudou e minha família sempre me apoiou. Eles sabem que estou fazendo o que gosto", diz o jovem, que correu de kart até os 16 anos e depois foi tentar a sorte na Europa.
Hoje, Nasr vive em Woking, pequena cidade da Inglaterra próxima a Londres onde está localizada a fábrica da McLaren na Fórmula 1. Sua rotina bastante sacrificante se resume basicamente a "ir à oficina, ao simulador, à academia, a conversar com o engenheiro e com os mecânicos". Além, é claro, de realizar tarefas domésticas. "Aprendi a cozinhar e ainda tenho que lavar a roupa e limpar a casa", emenda ele, que em 2011 voltou ao Brasil apenas duas vezes para visitar os parentes. "É importante se concentrar no trabalho. Para mim é um prazer fazer isso".
Seu sonho, o que não surpreende, é alcançar a Fórmula 1. Após dois anos, a F3 já ficou pequena para o tamanho do brasiliense, que tem a opção de correr na World Series by Renault ou na GP2 na próxima temporada. Deve optar pela primeira.
"A World Series parece interessante no ano que vem com novos carros, DRS (sistema de asa traseira móvel igual ao da F1) e motores mais potentes", adianta Robertson. A categoria, também conhecida por Fórmula Renault 3.5 e que até 2004 se chamava World Series by Nissan, foi vencida pelo polonês Robert Kubica em 2005 e pelo espanhol Fernando Alonso em 1999.
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