O sobrenome Senna perdura na Fórmula 1 graça ao sobrinho do tricampeão. Com 28 anos e disputando a atual temporada pela Lotus-Renault, Bruno Senna tem no tio Ayrton a inspiração de uma carreira ainda em desenvolvimento. Em conversa com o Terra, Bruno relembra a relação com o tio e o significado de seu terceiro título.
Bruno Senna, na época da conquista do tricampeonato do seu tio, você tinha de sete para oito anos. O que você se lembra daquele título?
Lembro que em casa estava todo mundo muito contente e algumas semanas depois ele voltou para casa para comemorar com toda a família.
O GP do Brasil daquele ano foi marcante, com Ayrton Senna vencendo a corrida pela primeira vez e de forma heroica, podendo usar apenas a sexta marcha. Você estava no autódromo no dia da prova em Interlagos? Recorda-se da reação do Ayrton após a corrida com a família?
Eu não fui ao autódromo, mas estávamos todos assistindo à corrida de casa e todos muito ansiosos porque o (Nigel) Mansell estava chegando rapidamente no Ayrton. Mas, com a quebra da caixa de câmbio dele, as coisas ficaram mais tranquilas.
Quando o Ayrton voltou para casa após a corrida, tinha muita gente na rua comemorando e ele passou um pouco de tempo lá fora para agradecer pelo carinho.
Você se lembra de como estava Ayrton Senna nos dias que antecederam o tricampeonato e nos dias seguintes à conquista?
Não, porque ele não ficava muito tempo em casa antes das corridas. Depois do título ele passou alguns dias com a família, mas em seguida já teve de viajar de novo.
Em sua opinião, por que, apesar de ter o mesmo número de títulos mundiais de Nelson Piquet (três), Ayrton Senna é visto como o ídolo maior do automobilismo brasileiro?
Eu acho que os números do Ayrton são difíceis de contra-argumentar. E ele era muito carismático, também.
O que representou o tricampeonato de Ayrton Senna para o Brasil?
Mostrou aos brasileiros, em uma época tão difícil para o Brasil, que nós também podemos ser vencedores em nível mundial.
fonte: terra.com.br
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