Esta miniatura pertence à colecção Ferrari – O Mito.
A colecção é composta por 20 miniaturas Ferrari, saiu aos sábados com os jornais Diário de Notícias e O Jogo.
O Ferrari F2002, concebido sob a responsabilidade de Ross Brawn e Rory Byrne, só se estreou na terceira prova do campeonato de 2002, no GP do Brasil. Nas duas primeiras corridas do ano a Ferrari utilizou o modelo do ano anterior. A equipa de pilotos continuou a mesma de 2001: Michael Schumcher (alemão) e Rubens Barrichello (brasileiro). O Ferrari F2002 logo se mostrou competitivo a tal ponto de a concorrência não ter argumentos para contrariar a equipa de Maranello. Apenas Michael Schumacher utilizou o Ferrari F2002 na estreia cuja corrida venceu, aliás o F2002 venceu as quatro primeiras corridas que efetuou (Brasil, San Marino, Espanha e Áustria).
Se dúvidas ainda existissem no inicio do ano sobre se a Ferrari teria uma grande oposição na luta pelos títulos, a meio do campeonato já não havia a menor dúvida de quem seriam os campeões: a Ferrari e Michael Schumacher.
No final do ano a Ferrari apresentava números verdadeiramente fantásticos, só comparáveis aos alcançados pela McLaren em 1988. A Ferrari venceu 15 das 17 provas, 10 pole-positions, 12 melhores voltas e 27 pódios. Schumacher sagrava-se campeão pela 5ª vez, o seu terceiro consecutivo pela Ferrari. Rubens Barrichello foi o vice campeão. A Ferrari continuava a dominar e conquistava o 4 título consecutivo.
No início do campeonato de 2003 a Ferrari continuou a utilizar o F2002 durante as quatro primeiras corridas mas apenas venceu um dos GP’s.
Os pilotos do Ferrari F2002 em 2002 foram: #1 Michael Schumacher e #2 Rubens Barrichello.
Vitórias: 15 (M. Schumacher: 11; R. Barrichello: 4)
Pole-position: 10 (M. Schumacher: 7; R. Barrichello: 3)
Melhor volta: 12 (M. Schumacher: 7; R. Barrichello: 5)
O texto que se segue foi retirado do fascículo nº 10 que acompanha a miniatura:
O F2002 será recordado durante muito tempo na história da Ferrari. E desde logo porque após os triunfos de 2001, é o carro que consagra definitivamente Michael Schumacher e a equipa de F1: de fato, uma coisa é vencer, outra é tornar-se imbatível. Com o F2002, entre outras coisas, a Ferrari introduz pela primeira vez um novo modo de trabalhar nos monolugares: o de aperfeiçoar cada detalhe individual do carro sem o revolucionar. Uma metodologia de trabalho complicadíssima porque, no final, cada peça é completamente refeita e o veículo é completamente novo, mas que permite ter uma grande confiança nas prestações do monolugar. No F2002 trabalhou-se, em todos os casos, para optimizar a eficácia aerodinâmica, baixar o centro de gravidade e, substancialmente, para criar as melhores condições para maximizar as prestações do novo motor 051 e dos pneus Bridgestone. E para perceber até que nível chegaram as alterações, basta dizer que no F2002 até a estrutura é nova, quer no desenho quer na construção.
O Projeto Estilístico
Os anos passam mas a histórica insígnia da “Scuderia Ferrari” mantêm-se no seu lugar.
Não parece mas o F2002 tem uma estrutura totalmente nova, que a nível de desenho quer a nível de construção.
As antenas usadas para telemetria: cada vez que o carro passa diante das boxes (frequentemente a mais de 300 km/h) descarrega 5 milhões de dados.
In fascículo nº10.
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